- 09:34
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Sinopse:
Estamos em 1453 e todos os sinais apontam para que o fim do mundo esteja iminente. Acusado de heresia e expulso do seu mosteiro, Luca Vero, um atraente jovem de 17 anos, é recrutado por um misterioso estranho para registar o fim dos tempos por toda a Europa.
Obedecendo a ordens seladas, Luca é enviado a cartografar os medos da Cristandade e a viajar até à fronteira do bem e do mal. Isolde, de 17 anos, abadessa, está presa num convento para impedir que reclame a sua enorme herança. Quando as freiras ao seu cuidado enlouquecem com estranhas visões, sonambulismo e exibindo estigmas, Luca é enviado para investigar e todas as provas incriminam Isolde. No pátio do convento constrói-se uma pira para a queimar por bruxaria. Forçados a enfrentar os maiores medos do mundo medieval – magia negra, lobisomens, loucura – Luca e Isolde embarcam numa busca pela verdade, pelo seu próprio destino e até pelo amor, enquanto percorrem os caminhos desconhecidos até à personagem histórica real que defende as fronteiras da Cristandade e detém os segredos da Ordem das Trevas.
Opinião:
Para quem tem andado enterrado num abrigo nuclear nos últimos anos, faça-se saber antes de mais que eu sou uma fã de Philippa Gregory. Portanto podem imaginar o tamanho do "Squee, Gregory!" quando isto me chegou às mãos.
Com este livro Philippa Gregory traz-nos algo que nunca havia feito antes: Young Adult. Isto criou-me uma cisma, uma vez que eu por alguma razão tenho tendência a não gostar muito de Young Adult, pelo menos do que tenho lido por aí, com algumas excepções. Este livro confirmou que a cisma não tem nada a ver com o género. O problema é mesmo a quantidade de lixo a ser publicada por esse mundo fora.
Não, não esperem deste primeiro livro de uma série algo digno de figurar na memória da literatura. O enredo é simples, as personagens também, os acontecimentos relativamente previsíveis, e nota-se que Gregory não sabe ainda muito bem os limites da fronteira entre YA e... bem, não YA. Seria de esperar, por exemplo, mais pormenores sobre Luca Vero e o seu treino, o que faz dele um jovem tão promissor e talentoso, ficando por esclarecer questões simples como a obrigação dele de ser celibatário.
Apesar disto, o livro é interessante na medida em que reflecte uma necessidade da autora de fugir do seu contexto habitual e divertir-se com uma série de personagens improváveis, sendo a muçulmana Ishraq e o cozinheiro impertinente Freize as duas mais marcantes e carismáticas.
Um bom livro, simples, com uma história de certa forma divertida, marcando o início daquilo que poderá ser uma Série a seguir.
Com este livro Philippa Gregory traz-nos algo que nunca havia feito antes: Young Adult. Isto criou-me uma cisma, uma vez que eu por alguma razão tenho tendência a não gostar muito de Young Adult, pelo menos do que tenho lido por aí, com algumas excepções. Este livro confirmou que a cisma não tem nada a ver com o género. O problema é mesmo a quantidade de lixo a ser publicada por esse mundo fora.
Não, não esperem deste primeiro livro de uma série algo digno de figurar na memória da literatura. O enredo é simples, as personagens também, os acontecimentos relativamente previsíveis, e nota-se que Gregory não sabe ainda muito bem os limites da fronteira entre YA e... bem, não YA. Seria de esperar, por exemplo, mais pormenores sobre Luca Vero e o seu treino, o que faz dele um jovem tão promissor e talentoso, ficando por esclarecer questões simples como a obrigação dele de ser celibatário.
Apesar disto, o livro é interessante na medida em que reflecte uma necessidade da autora de fugir do seu contexto habitual e divertir-se com uma série de personagens improváveis, sendo a muçulmana Ishraq e o cozinheiro impertinente Freize as duas mais marcantes e carismáticas.
Um bom livro, simples, com uma história de certa forma divertida, marcando o início daquilo que poderá ser uma Série a seguir.
- 09:04
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Título original: The Hobbit: An Unexpected Jouney
De: Peter Jackson
Com: Martin Freeman, Ian McKellen, Richard Armitage
Género: Adventure, Fantasy
Classificação: PG-13
Outros dados: EUA, 2012, Cores, 169 min.
LET'S GO FANGIRLIIIIIIIIING!!!!!!
PS - Caso não tenham percebido, esta exclamação aqui em cima *aponta* significa que isto estará pejado de spoilers. Also, o post está cheio de exclamações sentimentais e sem sentido. Prossigam por vossa conta e risco.
PS - Caso não tenham percebido, esta exclamação aqui em cima *aponta* significa que isto estará pejado de spoilers. Also, o post está cheio de exclamações sentimentais e sem sentido. Prossigam por vossa conta e risco.
- 13:17
- 1 Comments
Sinopse:
Quando Lucrécia de Médici, de dezasseis anos, casa com o quinto duque de Ferrara, Afonso d’Este, imagina que a vida com o seu vistoso marido será idílica. Mas mal ela sabe que é um homem muito complicado. O casamento é fértil em dificuldades desde o início e, à medida que o tempo passa, Lucrécia torna-se cada vez mais distante. Para Afonso, a pressão aumenta quando o Vaticano ameaça reclamar o seu título se o casal não conseguir gerar um herdeiro.
Só a amante, Francesca, parece capaz de domar a sua fúria crescente. Mas o ressentimento de Afonso para com a sua duquesa depressa se torna insuportável, e começa a urdir um plano inacreditável para fugir aos seus problemas.
Um plano com consequências nefastas que culmina com o desaparecimento até hoje questionado pelos historiadores de Lucrécia de Médici.
Opinião:
Com a sua fantástica capa como bom prenúncio para a leitura do livro, "A sua Última Duquesa" chegou-me às mãos com um vaticínio de um Romance Histórico com mais romance do que História. Apesar de tal não ser minimamente mentira, não podemos tirar crédito ao livro. Gabrielle Kimm narra com uma beleza simples aquilo que se propõe a narrar: os acontecimentos ocorridos durante o casamento de Lucrécia de Médici e o estranho desaparecimento da personagem principal. Nada mais, nada menos.
Dou à autora o crédito de tornar aquilo que é uma história básica numa narrativa relativamente interessante, que apesar de não prender o leitor da primeira à última página o mantém interessado tempo suficiente para chegar ao fim do livro, apesar dos acontecimentos ocorridos serem relativamente previsíveis.
As personagens são, talvez, o ponto mais fraco não porque sejam restritamente estereotipadas, mas por não terem qualquer característica interessante. Sabemos que a característica principal de Lucrécia é a sua pureza, mas fica por perceber se ela tem de facto personalidade ou é apenas uma criança rebelde a deambular por um castelo que não conhece. Afonso, por seu lado, é confuso. Não há espaço para o leitor ter qualquer tipo de relação e/ou sentimento com ele e as razões principais para o falhanço do casamento com Lucrécia são tremendamente mal explicadas.
Terei de reconhecer, no entanto, uma virtude ao livro: num tempo em que tantas propostas de leitura de um verdadeiro Romance Histórico nos saem furadas, por entre romeliquices e tretas semelhantes, ninguém que queira ler "A sua Última Duquesa" o faz por engano.
Um livro medianamente interessante, mas muito pouco memorável.
Dou à autora o crédito de tornar aquilo que é uma história básica numa narrativa relativamente interessante, que apesar de não prender o leitor da primeira à última página o mantém interessado tempo suficiente para chegar ao fim do livro, apesar dos acontecimentos ocorridos serem relativamente previsíveis.
As personagens são, talvez, o ponto mais fraco não porque sejam restritamente estereotipadas, mas por não terem qualquer característica interessante. Sabemos que a característica principal de Lucrécia é a sua pureza, mas fica por perceber se ela tem de facto personalidade ou é apenas uma criança rebelde a deambular por um castelo que não conhece. Afonso, por seu lado, é confuso. Não há espaço para o leitor ter qualquer tipo de relação e/ou sentimento com ele e as razões principais para o falhanço do casamento com Lucrécia são tremendamente mal explicadas.
Terei de reconhecer, no entanto, uma virtude ao livro: num tempo em que tantas propostas de leitura de um verdadeiro Romance Histórico nos saem furadas, por entre romeliquices e tretas semelhantes, ninguém que queira ler "A sua Última Duquesa" o faz por engano.
Um livro medianamente interessante, mas muito pouco memorável.
- 10:28
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