Título original: Man of Steel
De: Zack Snyder
Com: Henry Cavill, Amy Adams, Michael Shannon, Russell Crowe
Género: Acção, Aventura
Classificação: PG-12
Outros dados: USA, 2013, Cores, 143 min.
Como vi o trailer e a música apaixonou-me lá tive eu de ir ver o Man of Steel ao cinema (sim, questionem o meu critério de selecção de filmes o quanto quiserem). Note-se que as coisas que eu sabia sobre Superman se restringiam a esta listinha:
- Ele é um alien de um planeta destruído chamado Krypton
- Chama-se Clark Kent, namora com uma gaja chamada Louis Lane (mas que raio de nome é este?) e trabalha no mesmo sítio dela (o que pode gerar problemas conjugais perigosos... It is known...)
- Muda de roupa numa cabine telefónica;
- Sabe voar;
- Usa as cuecas por cima dos collants (o que não se verificou neste filme, thanks Merlin!).
Note-se que este filme contribuiu para eu aprender muito mais sobre o Supermanverse, mas serviu para pouco mais do que isso.
Basicamente, e para resumir, o plot do filme é tão consistente como uma banana podre. De facto, e até mais ou menos meio do filme não parece haver ali fio condutor nenhum. Temos uma narração da destruição de Krypton e de como Clark veio parar à Terra e o Zod não morreu como devia, isto intercalado com acontecimentos relacionados com a vida de Clark Kent, Emo assumido. As cenas sucedem-se sem fio condutor, sem ordem específica, com um objectivo falhado miseravelmente de mostrar que o Clark é bonzinho e coitadinho porque foi ostracizado porque era o mais forte e etc, etc, etc. Well, Mr. Snyder, nós entendemos à primeira, não precisava de nos esfregar a premissa na cara com palha de aço!
A segunda parte do filme é batatada. E está contado! Patada na beiça praqui, bordoada no focinho para acolá, destruição de prédios para o outro lado, e é nesta altura que eu me pergunto se o Clark estará mesmo interessado no futuro da humanidade ou está só a exibir os músculos para se meter nas cuecas da Lois. Porque, honestamente Clark, se era esse o teu objectivo, bastava sorrires à miúda. A sério!
Além de tudo isto, os senhores dos efeitos especiais deviam estar a organizar jantaradas no dia antes de tratarem das cenas de luta. Porque ninguém no seu juízo perfeito consegue fazer efeitos especiais tão medíocres nas cenas de luta e tão bons nas outras partes todas. Chegou a uma altura em que a coisa toda me parecia um trailer daqueles videojogos com gráficos awesome, mas que ainda assim é um jogo e se parece com um jogo. Traulitadas nas vossas cabeças, senhores dos efeitos especiais!
Apesar disto tudo, gostei do modo como no fim encaixam este Clark pré jornalismo no Clark universalmente conhecido e o filme dá bem para entreter.
Outros pontos positivos?
Bem, há o Russell Crowe... E o Henry Cavill... e tem ainda o Henry Cavill também... e... já mencionei, por acaso, o Henry Cavill?
PS - Ah, a banda sonora também está catita.
- 08:28
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