Q: 
1. What do you think of reading aloud/being read to? Does it bring back memories of your childhood? Your children’s childhood?
2. Does this affect the way you feel about audio books?
3. Do you now have times when you read aloud or are read to?

R:
1. Eu lia em voz alta de vez em quando e gosto de ler e de ouvir também. Não sei porquê, até porque não me liam com frequência quando criança (era mais histórias inventadas), mas gosto. Também tudo depende de quem está a ler.
2. Apesar de já ter por aqui um audio book ainda não experimentei, portanto não tenho uma opinião formada sobre o assunto.
3. Actualmente já não. Havia uma altura em que lia Harry Potter em voz alta, há uns 5 ou 6 anos em voz alta, mas ultimamente não.

Sim, ainda ando com Martin na mesa de cabeceira, mas agora já se trata do livro seguinte (weee):

Sim, contem com um post grande. Bastante grande. Na verdade, quem lê o meu blogzinho (se é que alguém se dá verdadeiramente ao trabalho) sabe que eu sou uma pessoa que gosta de textos grandes e de não deixar nada por dizer. Por isso mesmo, quando cheguei a meio da escrita deste texto cheguei à conclusão que ele terá de ser dividido em, pelo menos, duas partes. Mas se não gostarem desta 1ª parte voltem na mesma por favor, porque na verdade acho que a 2ª parte está bastante melhor. Bem, aqui vamos nós.

No passado dia 18 à noite (ou 19 de manhã, dependendo do ponto de vista e do país de residência) teve lugar a cerimónia de entrega dos Emmy Awards, que para um plebeu qualquer como eu são simplesmente os Oscars mas na versão televisiva. Este conceito atrai logo uma série de complicações à minha cabecinha simples. É que reparem, os Oscars são prémios para filmes em que unicamente filmes são considerados a concurso e unicamente filmes ganham. 

Ora, a questão torna-se muito mais alargada quando se fala em prémios semelhantes para programas de televisão. Na verdade, se tivermos em conta a variedade de programas diferentes existentes a nível televisivo, deparamo-nos com um problema imediato. Afinal, quantas categorias estes prémios deviam ter, mesmo?

Bem, a verdade é que a TV é feita de gente esperta, e os americanos da TV foram suficientemente espertos para ver que ninguém se interessava verdadeiramente por quantas categorias seriam criadas desde que existissem muitas a evidenciar o goldstardart da TV americana. E qual é, qual é, meus amigos? Ora pois claro, as séries! Eu não me queixo, até porque uma boa série é sempre preferível à Oprah, mas reparando numa série de buracos que esta premissa criou não posso deixar de evidenciar alguns aspectos:

Na parte 2 desta dissertação...

• Teorias sobre como Modern Family tem sido capaz de levar tantos prémios para casa (sim, inclui conteúdo dedicado às mamas de Sofia Vergara);
• Como erguer um altar a Peter Dinklage;
• Como gozar com todos aqueles que não acreditaram na vitória de Jim Parsons;
• Como amaldiçoar quem não deu a "Baelor" o Emmy por "Best Drama Writing".

[Continua...]

Q: Do you carry books with you when you’re out and about in the world?

And, do you ever try to hide the covers?

R: Claro que sim! A não ser, claro, que saiba que não vou conseguir ler, ou então esteja a ler um livro muito grande que não vou conseguir carregar juntamente com as outras 1001 coisas que vou ter de levar. O que é um problema para pessoas como eu que, por alguma razão inexplicável, têm tendência para ler livros com bastantes páginas. 

Não, nunca tento nem tentei esconder uma capa. Tenho muito orgulho no que leio. Posso dizer que leio especialmente Fantasia e muita gente me critica por isso, mas não tenho problemas de assumir que a leio e de defender que não, não é pelo facto de ser Fantasia que se trata de literatura para gente menos adulta. (Normalmente o "discurso" - que muitas vezes é guardado para a minha voz mental interior - é acompanhado por um muito mais expressivo olhar de *bitch, please*) O que já fiz foi tentar esconder passagens dos livros da Sherrilyn Kenyon da pessoa sentada ao meu lado no metro. Mas pelo carácter dos livros aposto que muita gente faz exactamente a mesma coisa. :P

Bem, cá continuo eu com o mesmo livro, embora bastante mais avançada. Vamos lá ver o que me calha esta semana:

Agora em O Medo do Homem Sábio, Dia Dois das Crónicas do Regicida, uma rivalidade crescente com um membro da nobreza força Kvothe a deixar a Universidade e a procurar a fortuna longe. À deriva, sem um tostão e sozinho, viaja por Vintas, onde, rapidamente, se vê enredado nas intrigas políticas da corte. Enquanto tenta cair nas boas graças de um poderoso Nobre, Kvothe descobre uma tentativa de assassínio, entra em confronto com um Arcanista rival e lidera um grupo de mercenários, nas terras selvagens, para tentar descobrir quem ou o quê está a eliminar os viajantes na estrada do Rei. Ao mesmo tempo, Kvothe procura respostas, na tentativa de descobrir a verdade sobre os misteriosos Amyr, os Chandrian e a morte da sua família. Ao longo do caminho Kvothe é levado a julgamento pelos lendários mercenários Adem, é forçado a defender a honra dos Edema Ruh e viaja até ao reino de Fae. Lá encontra Felurian, a mulher fae a que nenhum homem consegue resistir, e a quem nenhum homem sobreviveu… até aparecer Kvothe. Em O Medo do Homem Sábio, Kvothe dá os primeiros passos no caminho do herói e aprende o quão difícil a vida pode ser quando um homem se torna uma lenda viva.

Por motivos pessoais nos últimos dias não tenho podido (nem querido, verdade seja dita) postar. Mas como tenho deveres e rubricas semanais, pretendo recuperar o tempo perdido e compensar os posts que não fiz. Assim sendo, entre hoje e a próxima 6ª feira serão em princípio feitos todos os posts que tenho em atraso e mais alguns que estou a dever aqui ao blog. A minha cabecinha está também a trabalhar em vários devaneios e opiniões que incluem personagens fictícios, apreciações cinematográficas e umas quantas constatações relacionadas com os vencedores dos Emmy (a gala de atribuição foi ontem, e o Peter Dinklage ganhou o Emmy de melhor actor secundário para série dramática *weeeeeeee*) que verei se vou ter vontade de esmiuçar.

Para quem ainda não reparou (se é que alguém reparou, de todo) a secção "Séries" desapareceu dali de cima. E desapareceu porque...bem, porque basicamente não estava lá a fazer nada.

Acabei também de me aperceber que há bastante tempo não publico uma "Música para chorar". A ver se trato disso em breve...

See yah!

Esta semana a Sugestão do Silk and Magic recai sobre um blog excelente, com textos críticos muito bem escritos e marcados por um sentido de humor mordaz e que não deixa o leitor indiferente.

Da autoria de Maravaine Moggo (ou somente Moggo), n'O Cantinho da Mogo' podem encontrar uma série de críticas e textos originais, sobre vários assuntos nomeadamente literários e televisivos/cinematográficos divididos por secções como "Recapitulando..." e "Comentando..." intercalados com textos de ficção originais da autora.

Um blog a não perder, que podem ver aqui ou se clicarem na imagem acima!

P.S. - A imagem acima é da autoria da Moggo. Caso estejas por aqui espero que não te importes que eu a use para esta Sugestão da Semana ;)

Como li muito pouco do livro ainda, a probabilidade de me spoilar a mim mesma neste menino é ginórmica (palavra que não existe, mas vocês perceberam o que eu quis dizer). Mas aqui vai:

Era o único parágrafo entre as duas páginas que não continha um massive spoiler, que por acaso eu já suspeitava porque no outro dia abri na FNAC o livro em inglês e spoilei-me a mim mesma. Sim, eu sei, é deprimente! -.-

Pois é, infelizmente não foi ainda desta vez (a 2ª) que consegui completar pelo menos uma das listar do Desafio de A a Z. Aproximei-me mais do que no anterior, no entanto, o que já foi bom! :D

Aqui ficam as 2 listas:

Mas como eu não sou pessoa de desistir à primeira, nem à segunda, cá vou eu tentar de novo, desta vez com algumas alterações. Em primeiro lugar vou introduzir uma nova lista, composta por Títulos Originais. Assim sempre há a hipótese de se o livro a ler não tiver lugar numa das outras 2 listas o tenha na 3ª. A segunda alteração vai ser naquele espacinho que diz LIDO, que passará a ser ocupado pela data de final de leitura do livro. Será também feita uma nova lista no separador Desafios ali na barra superior do blog *aponta para cima*

O novo Desafio de A a Z (3ª tentativa) terá assim início para mim hoje, dia 09/09/2011 e término no dia 09/03/2012. 

Aproveito também para avisar que a partir de agora serão feitos avisos mensais dos progressos em relação aos desafios em que participo, em vez de ser feito apenas o update no separador Desafios, como tem vindo a ser feito no blog.

Experimentem também este e outros desafios literários a decorrer no Silk and Magic!

R: Como é visível ali ao lado *aponta para a esquerda* estou a ler A Tormenta de Espadas de George R. R. Martin. Recomendo vivamente as Crónicas de Gelo e Fogo a toda a gente, é uma saga maravilhosa e fantasticamente bem escrita, extremamente cativante e envolvente e com uma surpresa a cada virar de página. Em princípio após este livro lerei o seguinte das crónicas, A Glória dos Traidores. 

Toda a gente sabe que eu adoro iniciativas, rubricas interessantes e tudo mais, portanto é mais do que lógico dar aqui a conhecer a nova inciativa do Ler por Gosto Não Cansa, blog fantástico da autoria da Ne. A iniciativa chama-se Leiam Isto, e consiste na publicação de curiosidades sobre vários livros e autores. Uma excelente maneira de melhorar a cultura geral!

Não se esqueçam de passar por lá e deixar um comentário!

Sim, eu sei, não devo ter realmente mais nada que fazer da vida excepto actualizar aqui o blog, mas a verdade é que tenho visto tantas rubricas em blogs e tantos blogs a criarem rubricas que simplesmente me apetece criar uma eu mesma! É legítimo, não?

Assim estava eu a esgravatar os miolos para criar uma rubrica para as quartas-feiras quando me lembrei que já há algum tempo que estou para mostrar aqui no blog a minha colecção de marcadores de livros. Então porque não juntar uma coisa à outra?

Assim nasce aqui, oficialmente, no Silk and Magic, a rubrica Bookmarked Wednesdays em que todas as quartas feiras mostrarei um pouquinho da minha colecção de marcadores de livros que apesar de ser relativamente jovem é já engraçadita. 

E aqui estão os escolhidos desta semana:

Pois é, estes 2 meninos apesar de não serem muito práticos são fofíssimos e não resisti. Existem muitos mais diferentes destes onde os comprei e a seu tempo terei de fazer uma incursão ao dito sítio para trazer outros porque simplesmente não tenho capacidade para dizer não! Enfim...

Espero que gostem desta nova rubrica, a caixa de comentários está sempre aberta.

Kisses!

Não sei se é um lugar comum, nem sequer se faz algum sentido para alguém que não eu, mas a verdade é que talvez pelo fim da minha Licenciatura estar relativamente próximo (ou pelo menos eu assim o espero) estou com uma tendência extrema em olhar para trás. Talvez também seja a PPD, que me veio lembrar (numa má altura, devo dizer) que a minha infância terminou, e a adolescência foi com ela por arrasto e que não, não é por me tratarem como uma miúda de 14 a 16 anos quando entro numa loja (porque obviamente aparento ter essa idade e chegará o dia em que agradecerei por isso) que eu deixo de ter 20 anos e de ser legal e fisicamente uma jovem adulta (e não, não me atreverei a empregar o termo "mulherzinha", que a minha avó insiste em utilizar desde os meus... 10 anos ou algo parecido).

Seja como for, ao fazer esta análise no outro dia, percebi que estou no limbo. A verdade é que toda a gente diz que a adolescência é uma fase difícil, de experiências, de desafiar os pais e blá blá blá, mas vamos comparar todas as fases da vida normal de um ser humano e analisar a questão por um momento. A infância é o momento para brincadeiras, onde a imaginação é ou deverá ser completamente livre e podemos ser quem quisermos quando quisermos e estamo-nos simplesmente nas tintas se alguém acha ou não patético o que estamos a fazer de momento. Já na adolescência é suposto que ganhemos consciência do que é a sociedade e de como interagir com outros e fazer parte de algo extra-família. É uma fase de desejo de integração, de medo de rejeição e em que é difícil aceitarmos os outros, mas principalmente a nós mesmos. E isso tem os seus custos, é claro, e somos vistos como bestas que pensam que sabem tudo (o que não deixa de ser verdade) e que fazem um milhão de disparates para chamar a atenção e formar a personalidade. Mas no fim tudo é perdoado e desculpado, porque afinal "os adolescentes são mesmo assim" e "coitadinho, ainda não sabe quem é nem o que quer da vida". E depois chega um momento sem qualquer tipo de aviso em que de algum modo deixamos de ser adolescentes sem nos apercebermos bem desse facto. E a única verdadeira diferença é que passa a haver culpabilização pelos nossos próprios actos. De algum modo, a desculpa do "é adolescente" já não funciona, porque agora somos cidadãos supostamente conscientes e devemos ser pessoas a começar a tecer objectivos e devemos, mesmo não sabendo ao certo para onde vamos, pelo menos ter uma ideia do que queremos para a vida. 

O que ninguém fala nem ninguém te avisa é que quando olhas para o lado e paras por um momento, o espelho mostra-te alguém com 21 anos, um canudo na mão e uma profissão que deverias exercer toda a vida, que não sabe quem é nem o que quer fazer. Ninguém aos 15 anos, quando é suposto escolheres uma área de estudos, te avisa que dali a 3 anos, quando acabares o secundário, não vais ser a mesma pessoa do que eras quando o começaste. E ninguém te diz quando te candidatas a um curso que a pessoa que o vai concluir não é a mesma pessoa que se candidatou a ele. A essência mantém-se, sim, e talvez a paixão pelo que escolheste fazer esteja fortalecida, mas o modo de ver as coisas, de encarar o mundo e principalmente as outras pessoas altera-se drasticamente. E quando, num qualquer dia, olhas para trás e tudo, todo o sonho, toda a magia, toda a felicidade da infância parece desaparecer por um único momento, aí apercebes-te que de algum modo perdeste a parte em que te tornaste adulto.

O limbo é aquele sítio em que não somos carne nem peixe, em que és adulto, mas ninguém te considera como tal (nem como adolescente, já gora) em que devemos saber quem somos, mas não como é a vida e em que é suposto que aceitemos pacatamente os conselhos dos sábios mais velhos, porque já temos idade suficiente para perceber que eles, de facto, sabem mais qualquer coisinha do que nós. E nós aceitamos, ouvimos e calamos com a sensatez suficiente para admitir que eles talvez estejam certos, mas que é melhor fazer de outro modo para ver no que dá, aceitando as consequências. A verdade é que quando estás no limbo continuas sem saberes ao certo quem és nem o que queres da vida, mas sem as desculpas que tinhas antes.

Hoje olhei para o espelho e reparei que cada vez gosto mais da pessoa em que me torno cada dia. Mas isso não me impede de estar no limbo e não saber minimamente o que quero da minha vida, quando a sociedade mo exige na minha condição de jovem adulta. Reparei que se soubesse o que sei agora, talvez as coisas fossem completamente diferentes e eu não estivesse onde estou. Mas se tudo o que fiz me trouxe até aqui, a verdade é que não trago arrependimentos no coração.

[Continua... (eventualmente)]

P.S. - Acabei de ler isto integralmente pela 3ª vez e se continuar com estes devaneios ainda lhes começo a chamar "Crónicas à Anatomia de Grey".

Hi people!

Para todos aquele que ainda não se aperceberam (que provavelmente serão a maioria) há uma nova página aqui por cima chamada Wishlist. E dela fazem parte, adivinhem lá... os livros que eu quero mais que quaisquer outros, aqueles que comprarei se me garantirem que os posso reservar e um bom preço, a listinha que quem me quiser oferecer uma prendinha *cofagoraqueseestáaaproximaromeuaniversáriocof* deve consultar! 

A lista está ainda em manutenção mas em relação aos livrinhos que lá estão devo apenas acrescentar que o mais prioritário deles todos é o Senhora de Shalador de Anne Bishop (com capítulo 6 meus amigos, por favor), acompanhado de muito perto pelos de George R. R. Martin.

Façam também as vossas wishlists! 

Kiss, Kiss

Sinopse:

Morte, Juízo, Paraíso e Inferno. 

As Quatro Últimas Coisas que nos reserva o Destino. 

Agora há uma Quinta. 

O Seu Nome é Thomas Cale. 

De regresso ao Santuário dos Redentores, Thomas Cale parece aceitar o papel que lhe é atribuído: o destino escolheu-o como o Braço Esquerdo de Deus, o Anjo da Morte. O poder absoluto está agora ao seu alcance; o terrível zelo e domínio militar dos Redentores é uma arma nas suas mãos e ele está pronto para cumprir o objetivo supremo da Única e Verdadeira Fé - a destruição da Humanidade. 

Mas talvez o sombrio poder dos Redentores sobre Cale não seja suficiente - ele vai do amor ao ódio num abrir e fechar de olhos, da bondade à mais brutal violência num segundo. A aniquilação que os Redentores procuram pode estar nas mãos de Cale - mas a sua alma é muito mais estranha do que alguma vez poderão imaginar... 

Sobre autor:

Escritor e argumentista britânico, Paul Hoffman colaborou durante algum tempo com o organismo responsável pela classificação dos filmes no Reino Unido. Escreveu o argumento de três filmes, em coautoria, e trabalhou com, entre outros, Francis Ford Coppola. 

O seu primeiro romance, The Wisdom of Crocodiles, deu origem a um filme protagonizado por Jude Law e Timothy Spall. Seguiu-se The Golden Age of Censorship, uma comédia negra publicada em 2007.

"- Estive só durante muito tempo, Jorah. Completamente só, tirando o meu irmão. Era uma coisinha tão pequena e assustada. Viserys devia ter-me protegido, mas em vez disso magoava-me e assustava-me mais ainda. Ele não devia tê-lo feito. Não era só o meu irmão, era o meu rei. Para que criam os deuses os reis e as rainhas, se não for para proteger aqueles que não podem proteger-se a si próprios?"

- Daenerys Targaryen in A Tormenta de espadas de George R. R. Martin (pp 356 e 357)

Gabriel Blackstone é um londrino moderno e descontraído com um dom especial. Ganha a vida como pirata informático, porém em tempos foi um visionador remoto. Subitamente é contactado por uma ex-namorada que lhe pede que procure o enteado desaparecido visto pela última vez na companhia de duas irmãs. Gabriel visita a casa das irmãs e é arrastado para uma viagem cheia de mistério.

Opinião literária:

Não posso dizer que A Estação das Bruxas constasse da minha lista de leitura (que provavelmente atinge já uns bons quilómetros de comprimento) mas um empréstimo trouxe este livro até mim e nunca fui de negar leituras a ninguém.

A verdade é que não esperava muito do livro e fui um pouco de "pé atrás" devido principalmente ao facto de a sinopse não me atrair muito.

No geral, trata-se de um livro de nível mediano. A escrita é fluida e em linguagem simples, acessível e de fácil compreensão sem nada que a marque quer a nível positivo quer negativo. A história propriamente digna segue o mesmo exemplo, mas com alguns apontamentos a ter em conta. Por um lado, o facto de Gabriel ter o roubo de informação como profissão é um detalhe curioso e interessante, mas que é completamente deixado de lado após o primeiro capítulo, excepto para fazer publicidade ao anti-vírus Kaspersky, cuja qualidade é referida tantas vezes que me custa acreditar que não tenha existido uma contribuição generosa por parte da Kaspersky Lab. Por sua vez, as informações introduzidas relacionadas com a bruxaria propriamente dita e ciências ocultas no geral revelam um trabalho de pesquisa relativamente extenso por parte da autora. No entanto, seja pelo facto de a mesma tentar integrar uma série de conceitos complexos e interlaça-los de modo a tentar diminuir a complexidade das matérias para as encaixar no Romance, seja por só ter estudado todos estes conceitos de forma superficial, notou-se claramente a falta de capacidade de adaptação da autora, uma vez que a complexidade dos assuntos torna muito difícil acompanhar o raciocínio dos personagens.

Apesar de alguns dos acontecimentos serem previsíveis, o final é de certa forma inesperado e quase místico e - creio que em todos os aspectos - o ponto forte do livro.

Um livro razoável, que apesar de não ser mau também não é merecedor de grande nota. 

Hoje é o 1º dia de Setembro e, portanto, é a altura de fazer o balanço da lista de leitura de Agosto e o planeamento para Setembro.

Leituras de Agosto:

- O Dardo de Kushiel de Jacqueline Carey

Legenda:

Livros da lista original

Livros posteriormente introduzidos na lista de leitura

Em primeiro lugar e em relação a esta lista devo dizer que estou bastante orgulhosa de mim mesma, uma vez que não sou a leitora mais rápida do mundo - as férias não o alteram. Para além disso, os livros não eram propriamente pequenos, portanto o facto de ter conseguido e ainda ter lido dois livros que não constavam da lista original fez-me ficar bastante contente, apesar de saber perfeitamente que a lista original não era muito ambiciosa.

Portanto, com uma lista acabada e um novo mês a começar está na altura de fazer a o Plano de leitura para o mês de Setembro que virá com a continuação da leitura de uma Senhora Saga.

Leituras de Setembro:´

- O Despertar da Magia de George R. R. Martin

- A Tormenta de Espadas de George R. R. Martin

- A Glória dos Traidores de George R. R. Martin

- O Festim dos Corvos de George R. R. Martin

Exacto, Setembro será um mês alegremente (ou talvez não) recheado de ASoIaF e a curiosidade já me fez ler 168 páginas de Despertar da Magia (o que me trouxe uns quantos gritinhos de fã entusiasmada e um uns rangeres de dentes em maior nº do que os primeiros). A ver vamos o quanto Martin me irá fazer sofrer.

E a ver vamos também em que medida vou conseguir cumprir! :)

Q: While my town dries out of record-setting, epic flooding from Hurricane Irene, let me ask you:

What’s your book with weather events? Hurricanes? Tornadoes? Blizzards? Real? Fiction? Doesn’t matter … weather comes up a lot in books, so there’s got to be a favorite somewhere, huh?

R: Hummmm, esta pergunta é um bocado complicada visto que acho que nunca li um livro em que um evento meteorológico fosse o centro da história e ao mesmo tempo já li bastantes em que isso condiciona a história (então em Fantasia... haverá sempre uma tempestade a assolar a dolorosa jornada dos protagonistas). De qualquer modo, e não sabendo certo se é válido, recorro ao velho ditado da Winterfell de George R. R. Martin, "Winter is Coming" e escolho as Crónicas de Gelo e Fogo.