- 11:14
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Dinotopia é uma minissérie de 4 horas (3 episódios) co-produzida em 2002 pela Walt Disney Pictures e a Hallmark Entertainment. Baseada nos livro de ficção científica homónimos, escritos pelo americano James Gurney, a minissérie foi vencedora de um Emmy na categoria Efeitos Especiais, e levou à produção, ainda que breve, de uma série televisiva correspondente, que teve duração de apenas uma temporada.
Amada por uns, odiada por outros, confesso que a série também dividiu a minha opinião. Confesso que a primeira vez que a vi ou, melhor dizendo, a primeira vez que vi os primeiros dois episódios, foi numa época de Natal e devia ter mais ou menos uns 13 anos, e na altura fiquei verdadeiramente deslumbrada. Tanto que isso me ficou marcadinho no inconsciente e não descansei enquanto não a encontrei isto para ver a série inteira do princípio ao fim.
Mas, passando a considerações mais concretas. Percebo perfeitamente porque fiquei deslumbrada na altura, e isso deveu-se essencialmente à qualidade visual da série. Toda a envolvência, cenários e os próprios dinossauros estão visualmente muito bem conseguidos, ainda mais se tivermos em conta uma produção com praticamente dez anos. Este cuidado nos pormenores visuais, que nos garante a visualização de um mundo em que humanos e dinossauros vivem em harmonia, consegue, de facto, um fascínio imediato do espectador e uma boa envolvência do mesmo na história e costumes da sociedade Dinotopiana. A premissa da história - que nos conta o percurso de uma população em que a bondade é a mais preciosa das características - é boa, apesar do worldbuilding ter falhas consideráveis, mas uma vez que se trata de uma adaptação, tal não é propriamente uma surpresa. No entanto, e apesar de todos estes factores, o mais interessante é a constatação que nem uma sociedade teoricamente perfeita se pode ver livre dos mais profundas e negativas características da condição humana. Porque, afinal, o preconceito, o egoísmo e a capacidade de ignorar o que não nos é conveniente continua presente apesar de tudo.
O que, infelizmente, empobrece a série é, basicamente, tudo o resto. O elenco principal - à excepção David Thewlis, no papel do vilão Cyrus Crabb - é medíocre, embora os diálogos pobres e as cenas mal trabalhadas e mal encadeadas não lhes deem, de facto, muito com que trabalhar. Os buracos no enredo são gigantescos, com uma imensa quantidade de pontas soltas, ao ponto da gravidade da questão principal não ser bem explicada.
De forma geral creio que o verdadeiro problema se deveu à demasiada preocupação com os efeitos visuais, que levou à contratação de uma equipa de guionistas e semelhantes que, baseando-se nisso, tiveram uma preocupação mínima com a qualidade do conteúdo da série. De certo modo creio que o mesmo conceito, nas mãos de uma equipa completamente nova seria extremamente promissor, o que me deixa de certo modo enfurecida.
Resta-me esperar que alguém tenha algum diz uma ideia semelhante.
Amada por uns, odiada por outros, confesso que a série também dividiu a minha opinião. Confesso que a primeira vez que a vi ou, melhor dizendo, a primeira vez que vi os primeiros dois episódios, foi numa época de Natal e devia ter mais ou menos uns 13 anos, e na altura fiquei verdadeiramente deslumbrada. Tanto que isso me ficou marcadinho no inconsciente e não descansei enquanto não a encontrei isto para ver a série inteira do princípio ao fim.
Mas, passando a considerações mais concretas. Percebo perfeitamente porque fiquei deslumbrada na altura, e isso deveu-se essencialmente à qualidade visual da série. Toda a envolvência, cenários e os próprios dinossauros estão visualmente muito bem conseguidos, ainda mais se tivermos em conta uma produção com praticamente dez anos. Este cuidado nos pormenores visuais, que nos garante a visualização de um mundo em que humanos e dinossauros vivem em harmonia, consegue, de facto, um fascínio imediato do espectador e uma boa envolvência do mesmo na história e costumes da sociedade Dinotopiana. A premissa da história - que nos conta o percurso de uma população em que a bondade é a mais preciosa das características - é boa, apesar do worldbuilding ter falhas consideráveis, mas uma vez que se trata de uma adaptação, tal não é propriamente uma surpresa. No entanto, e apesar de todos estes factores, o mais interessante é a constatação que nem uma sociedade teoricamente perfeita se pode ver livre dos mais profundas e negativas características da condição humana. Porque, afinal, o preconceito, o egoísmo e a capacidade de ignorar o que não nos é conveniente continua presente apesar de tudo.
O que, infelizmente, empobrece a série é, basicamente, tudo o resto. O elenco principal - à excepção David Thewlis, no papel do vilão Cyrus Crabb - é medíocre, embora os diálogos pobres e as cenas mal trabalhadas e mal encadeadas não lhes deem, de facto, muito com que trabalhar. Os buracos no enredo são gigantescos, com uma imensa quantidade de pontas soltas, ao ponto da gravidade da questão principal não ser bem explicada.
De forma geral creio que o verdadeiro problema se deveu à demasiada preocupação com os efeitos visuais, que levou à contratação de uma equipa de guionistas e semelhantes que, baseando-se nisso, tiveram uma preocupação mínima com a qualidade do conteúdo da série. De certo modo creio que o mesmo conceito, nas mãos de uma equipa completamente nova seria extremamente promissor, o que me deixa de certo modo enfurecida.
Resta-me esperar que alguém tenha algum diz uma ideia semelhante.
- 14:16
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Aviso: Este post foi escrito num momento de indignação! Apesar disso, não pretendo ser mal educada com ninguém, apenas apresentar o meu ponto de vista sobre um fenómeno que me irrita profundamente. Ataques pessoais não fazem parte do meu repertório portanto, se servir a carapuça a quem quer que leia isto, eu não tenho culpa!
Sabem aquelas ideias que surgem da mente de uma pessoa e se alastram como uma praga pela Internet e outros meios, deixando-nos sem outra hipótese que não levarmos com aquilo na cara quer queiramos quer não? Um bocado como aquela música brasileira que toda a gente sabe e faz questão de cantar sempre que estamos presentes? Pois, lá está, eu bem me parecia que vocês têm conhecimento do que estou a falar! Os brasileiros chama a este tipo de fenómenos "modinhas", um termo curiosamente adequado.
Não, não me vou concentrar nos vampiros nem em música brasileira. Este post será dedicado à nova modinha da blogosfera nacional... Precisamente:
A Modinha dos Blogues de Opinião
(nomeadamente literária)
- 10:15
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Lembram-se daquela série que eu estava para acabar de ver há tanto tempo que o poster dela fez a parede fictícia do meu blog ganhar bolor? Pois, aquela com apenas 2 temporadas e que eu não tinha desculpa nenhuma sem ser a preguiça para não ver. Não é que eu a acabei? A sério, hoje mesmo!
Por isso, já tenho direito a dizer de minha justiça sobre... ROMA!
Mas passando às apresentações:
Roma (título original "Rome") é uma série histórica de género dramático da HBO, com colaboração da BBC e da italiana RIA, estreada no ano de 2005. Criada por Bruno Heller, John Milius e William J. MacDonald, a série conta a história de Titus Pullo e Lucius Vorenus, dois soldados pertencentes à 13ª legião romana que, apesar de serem completamente diferentes, veem os seus destinos entrelaçados não só um com o outro, mas também com as mais poderosas figuras do Império Romano graças a... uma bebedeira e um estandarte roubado.
Com elevado número de audiências desde o primeiro episódio, o que levou ao anúncio da segunda temporada após exibição de apenas 3 episódios da primeira, a série foi aclamada pela crítica de todas as formas possíveis, sendo vencedora de 4 prémios Emmy.
Planeada originalmente para ter 5 temporadas, Roma foi cancelada devido aos elevados custos de produção, que a colaboradora BBC não poderia suportar (os custos de produção das 2 primeiras temporadas rondam os dez milhões de dólares), acompanhada por um declínio de audiências e pelo pouco sucesso da sua versão censurada transmitida na televisão italiana. *Shame on you, italian people!*
O que dizer sobre Rome? Bem, a expressão mais adequada que encontro é que a série apresentou-se como... uma caixinha de surpresas...
- 07:58
- 4 Comments
Sim, contem com um post grande. Bastante grande. Na verdade, quem lê o meu blogzinho (se é que alguém se dá verdadeiramente ao trabalho) sabe que eu sou uma pessoa que gosta de textos grandes e de não deixar nada por dizer. Por isso mesmo, quando cheguei a meio da escrita deste texto cheguei à conclusão que ele terá de ser dividido em, pelo menos, duas partes. Mas se não gostarem desta 1ª parte voltem na mesma por favor, porque na verdade acho que a 2ª parte está bastante melhor. Bem, aqui vamos nós.
No passado dia 18 à noite (ou 19 de manhã, dependendo do ponto de vista e do país de residência) teve lugar a cerimónia de entrega dos Emmy Awards, que para um plebeu qualquer como eu são simplesmente os Oscars mas na versão televisiva. Este conceito atrai logo uma série de complicações à minha cabecinha simples. É que reparem, os Oscars são prémios para filmes em que unicamente filmes são considerados a concurso e unicamente filmes ganham.
Ora, a questão torna-se muito mais alargada quando se fala em prémios semelhantes para programas de televisão. Na verdade, se tivermos em conta a variedade de programas diferentes existentes a nível televisivo, deparamo-nos com um problema imediato. Afinal, quantas categorias estes prémios deviam ter, mesmo?
Bem, a verdade é que a TV é feita de gente esperta, e os americanos da TV foram suficientemente espertos para ver que ninguém se interessava verdadeiramente por quantas categorias seriam criadas desde que existissem muitas a evidenciar o goldstardart da TV americana. E qual é, qual é, meus amigos? Ora pois claro, as séries! Eu não me queixo, até porque uma boa série é sempre preferível à Oprah, mas reparando numa série de buracos que esta premissa criou não posso deixar de evidenciar alguns aspectos:
- Todas as séries são enquadradas em dois géneros, ou 3, se quisermos ser rigorosos: comédia, drama e mini-série.Não existe nada para além disso. Isso coloca a categoria "Drama" um pouco sobrelotada, não? Just sayin'!
- De todas as categorias ligadas a séries de TV, as únicas consideradas importantes são as ligadas aos actores (para além das de melhor série). Parte-se automaticamente do princípio que a série é o que é devido aos actores? Não, na verdade é assim porque é o que interessa ao público. Actores têm carne e osso e estão ali, visíveis, por mais medíocres que sejam e as pessoas gostam de acreditar que são eles quem faz a série. Melhor argumento?? Nãaaao, isso não conta para nada! Melhor banda sonora? Em que é que isso contribui mesmo para a série? Melhor fotografia? Pffff, uma série não precisa disso! O que interessa é se gostamos do actor ou não, a série depende é disso!
- Proponho que se mude o nome da categoria "Melhor Programa de Variedades" para "Melhor Programa que não é uma série nem um reality show". Eu sei é um pouco longo, mas queremos algo mais próximo da realidade, não? Pois, talvez não.
Na parte 2 desta dissertação...
- Teorias sobre como Modern Family tem sido capaz de levar tantos prémios para casa (sim, inclui conteúdo dedicado às mamas de Sofia Vergara);
- Como erguer um altar a Peter Dinklage;
- Como gozar com todos aqueles que não acreditaram na vitória de Jim Parsons;
- Como amaldiçoar quem não deu a "Baelor" o Emmy por "Best Drama Writing".
entre outros pontos de igual importância...
[Continua...]
- 08:00
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Aviso: Blá blá blá isto é um texto de opinião, blá blá blá SPOILERS, considerem-se avisados. ATENÇÃO, Game of Thrones é uma série da HBO. Isso significa que não vão querer os vossos filhos a ver. Acreditem, o Ned e a Catelyn Stark também não queriam que o Bran tivesse visto.
Para quem tem andado distraído, ou simplesmente não é norte-americano e opta por não visualizar séries de modo mais ou menos ilícito, saibam que, tal como está explícito no título deste post vou falar aqui sobre a série televisiva "Game of Thrones".
Game of Thrones (ou, em tradução tuga mais ou menos acertada "Guerra dos Tronos" - GoT para os amigos) é uma série de televisão Norte-Americana criada por David Benioff e D. B. Weiss, baseada na saga A Song of Ice and Fire (Crónicas de Gelo e Fogo na tradução tuga, ASoIaF na linguagem internauta) escrita por George R. R. Martin desde 1996 até à actualidade (e ainda não concluída).
A série é exibida pela HBO desde 17 de Abril deste ano e conta até agora com uma temporada, sendo que a estreia da 2ª está prevista para a Primavera de 2012. Deve o seu nome ao do 1º volume da saga e a 1ª temporada conta com a adaptação integral do mesmo (primeiros 2 volumes - Guerra dos Tronos e Muralha de Gelo - em edição portuguesa).
Para quem segue aqui o blog e tem uma memória verdadeiramente espectacular (quem não tem, pode ir à etiqueta opiniões literárias e procurar) sabe que no ano passado li o primeiro volume (em tuga) de ASoIaF e adorei! Publiquei isso mesmo sob a forma de opinião literária, elogiando o autor, o enredo e as personagens e, até agora, não mudei de opinião. Antes pelo contrário, mas discutirei isso em posts futuros. Obviamente ao ler detectei logo que a série teria um imenso potencial em termos audiovisuais, nomeadamente depois do estrondoso sucesso de "Senhor dos Anéis", que levou aqui há uns anos à estimulação do crescimento da exploração do género Fantástico por parte da indústria cinematográfica (e ainda bem!). Portanto, uma notícia da hipótese de adaptação de ASoIaF para o cinema não me admiraria de todo e até alegrar-me-ia se não fizessem daquilo um show de cortes e acontecimentos mal explicados, como vemos tantas e tantas vezes.
A questão é que acabei involuntariamente por subestimar as capacidades de David Benioff e D. B. Weiss. Porque, na verdade, estes senhores mostraram ser bem mais inteligentes que muita gente no negócio e isto pelo simples facto de que em vez de um filme decidiram fazer... isso mesmo, uma série!
A princípio poderá parecer que a diferença não é assim tão significativa. Afinal, no fim de contas e se analisarmos as coisas, tirando todas as questões técnicas e práticas da questão, uma série não é muito mais, já o diz a equipa técnica de GoT e muito bem dito, do que um filme de longa duração. Mas, na realidade, a resposta reside mesmo aí! É que, se repararem bem, o tempo é a questão chave! Todos os cortes que teriam de ser feitos fazendo um filme não serão precisos. Toda a preocupação com a escolha das cenas indicadas? Quase irrelevante, dando espaço até para a criação de novas cenas. E, não menos importante: uma série dá espaço ao espectador para se familiarizar calmamente com as personagens e atingir uma relação com as mesmas e com a história que não seria possível em tão larga escala com um filme de, no máximo, 3 horas (e já estamos a falar de um filme longo).
É assim, meus caros, que se fazem as coisas quando o objectivo é fazer algo de qualidade e que deixe o público satisfeito!
Ok, confesso abertamente que, talvez por já ter lido o 1º livro, GoT não me convenceu totalmente ao 1º episódio. Não que lhe faltasse nada, apenas pareceu-me demasiado... parado. E estranhei também o facto de o Bran ser atirado da janela logo no fim do episódio (depois vim a saber que os livros em tuga são divididos em 2 e que, portanto, na prática, eu só tinha lido meio livro - para meu desgosto e da minha carteira). De qualquer forma a simpatia pela série foi aumentando episódio a episódio sendo adoçada esta jornada a partir do 5º episódio, uma vez que eu não sabia de todo o que ia acontecer a seguir e culminando com um final fabuloso e uma fã incondicional do trabalho apresentado tanto pelo autor e co-produtor George R. R. Martin como por toda a equipa envolvida.
De destacar particularmente alguns aspectos, sendo o primeiro todo o trabalho visual, de cenários, figurino e fotografia. De facto, nota-se desde o início um cuidado extraordinário com os cenários e o enquadramento de cada um dos locais onde ocorre a trama, desde a tipicamente medieval Winterfell às áridas e praticamente desertas areias do território Dothraki. Ao mesmo tempo, cenários semelhantes têm cada um a sua particularidade e o seu apontamento específico que permite diferenciar cada uma dos territórios e que facilita a compreensão da complexa vastidão de cenários que a história retrata.
A adaptação ao pequeno ecrã está, contrariamente a muitos casos vistos recentemente, extraordinariamente bem feita, sendo a série não só fidelíssima ao livro, mas tendo simultaneamente características próprias dadas em grande escala por uma quantidade ideal de excelentes cenas acrescentadas e pelo maravilhoso elenco que da vida às personagens de Martin.
O elenco é, por si só, outro dos pontos fortíssimos da série. Desde Sean Bean no papel do forte e para sempre (a não ser na morte -.-) honroso Eddark Stark de Winterfell; a Jason Momoa, uma revelação extraordinária na sua interpretação praticamente silenciosa do rude Khal Drogo; passando por todo o elenco infantil que se revelou uma das pérolas valiosas da série, nomeadamente Jack Gleeson, como Joffrey *cof*Lannister*cof* Baratheon e Maisie Williams como Arya Stark.
Confesso, no entanto, que Lena Headley me confundiu com a sua interpretação de Cersei Lannister. Não gostei, a princípio, da faceta quase humana que Lena emprestou a Cersei e que, claramente, não existe nos livros. Porém, com o decorrer da temporada, entendi o que Lena tentou demonstrar. Na verdade, Cersei é o verdadeiro extremo de conceito da leoa que defende o clã até ao fim, até às últimas consequências e se isto, de certo modo, implica passar por cima de tudo e de todos, que assim seja! No entanto, Lena deu à personagem um aspecto positivo que não transparece nos livros e tal, no fim, acaba por poder ser interpretado como uma mais-valia.
Recomendo vivamente a quem gosta de um excelente história repleta de intrigas e cenários vibrantes e, como é costume, puxem dos lencinhos!
E como me apetece e vi isto no Game of Thrones Portugal cá vai o Best Of Game of Thrones, neste caso do Silk and Magic e com algumas alterações:
Melhor Episódio:
- Episódio 09, "Baelor" - Por AQUELA cena final.
Pior Episódio:
- Episódio 01, "Winter is Coming" - Porque me pareceu um início bastante ameno, apesar de tudo. Provavelmente se vir outra vez a série mudarei de ideias.
Melhor Cena:
É preciso dizer? A execução de Eddard Stark! Mas para não me tornar repetitiva devo dizer que a cena final da season, com a cremação do Drogo e, consequentemente, da Danny foi mind-blowing.
Melhor cena não apresentada nos livros:
Sem dúvida a luta do Khal Drogo. Aaaaaargh, completamente espectacular!
Pior Cena:
Acho que não consigo propriamente eleger uma.
Melhor Actor/Actriz:
Creio que o fandom é consensual nesta. Peter Dinklage! Tyrion Lannister ajuda, mas Peter fá-lo ainda mais fantástico.
Pior Actor/Actriz:
Apesar de ter percebido o porquê da diferente interpretação da Cersei vou ter de escolher Lena Headley pela necessidade de uma vilã extremamente má que acabou por não existir.
Melhor Personagem:
Tyrion Lannister! Eu disse que ele ajudava!
Pior Personagem:
Não em termos de complexidade, nem de má interpretação, mas porque me deram nos nervos:
- Lysa Arryn e a sua falta de capacidade para fazer de um filho um homem decente! Aquela visão do miúdo a mamar foi definitivamente assustadora. Por favor chamem os manos Winchester para fazer um exorcismo a esta senhora, com urgência!
- Viserys Targaryen e o facto de ser um fraco com a mania. Alguém que deixe claro a esse senhor que a Danny é que é a BAMF do pedaço... aaaah... pois é, o Drogo já o fez!
Devo ainda acrescentar que apesar de o adorar e venerar, John Snow está em risco de vir parar a esta lista. I mean, quem é que pode explicar ao rapaz de um modo que ele entenda que ele apesar de um bastardo é extremamente bem tratado por praticamente toda a família e, de facto, considerado família por todos menos pela Catelyn Stark (entenda-se que eu também não morro de amores pela senhora)? Por que raio se foi ele juntar à Patrulha da Noite afinal? E privar-se de uma sortuda que ele futuramente amaria e teriam filhinhos e tudo mais? A minha vertente romântica acha tudo isto muito mal!
Melhor Evolução de Personagem:
Daenerys Targaryen! Vejam a série que eu sozinha não consigo explicar o quão flat ela é e o quão BAMF ela se torna. Estou praticamente a rezar para que ela e os meninos dela invadam Westeros e queimem aquilo tudo!
Melhor adereço:

I mean, é preciso dizer mais alguma coisa? *.*
- 14:15
- 1 Comments

ATENÇÃO: O texto aqui apresentado, como muitos aqui no blog, é um texto de opinião. Ora no meu país por mais mal que as coisas estejam ainda existe Democracia e liberdade de Pensamento e Expressão, pelo que tecnicamente eu posso achar e dizer o que penso, sem que com isso queira ferir as susceptibilidades de ninguém. Se, por alguma razão não gostaste de algo que eu disse, ou tiveres uma opinião diferente, comenta, expõe os teus factos, sê educado e pode ser que seja originada uma discussão interessante e civilizada. Respeito é algo muito bonito,e fazer tempestades em copos de água e etc etc, não só é pouco educado como é uma completa estupidez e falta de bom senso. Aproveito para avisar que o texto seguinte pode conter SPOILERS! Se não queres vítima de spoilar tens bom remédio: não leias. Ninguém me pode acusar de falta de aviso.
Para todos os mal informados que possam eventualmente ler isto e nunca ter ouvido falar da série (e é aqui que eu me pergunto em que mundo têm vivido), eu passo a fazer uma pequena introdução: "The Vampire Diaries" é uma série da CW Network baseada nos livros da Saga com o mesmo nome, escrita por L. J. Smith e tendo como data de edição do 1º volume o ano de 1991. A série, por sua vez, foi lançada em 2009 numa tentativa desesperada da CW conseguir audiências através de uma Saga fraca em qualidade mas com um tema popular, graças à denominada "febre Crepúsculo": os vampiros. A acrescer à possível popularidade da Série existia ainda o facto de algumas das personagens do mega sucesso de Stephenie Meyer serem baseadas nos livros de Smith.
Basicamente, e tendo em conta apenas a storyline da série (ignoremos que existe uma data de livros envolvidos) a base da história é descrita em poucas linhas: Elena Gilbert vive na aparentemente pacata cidade de Mystic Falls, Virginia, USA e conhece Stefan Salvatore por quem se apaixona sem saber que é um vampiro que voltou à cidade natal para tentar integrar-se na comunidade e redimir-se dos erros do passado. No entanto, este é seguido pelo irmão, Damon, um vampiro impiedoso e cruel, que deseja vingança.
A partir daqui é que a coisa se torna interessante. É que, vejam, era muito fácil para a CW manter o registo e envolver os protagonistas numa série de episódios de caça do gato ao rato entre Damon e Stefan e romeliquices entre Stefan e Elena, concentrando-se nos três protagonistas e deixando tudo o resto para o Diabo (ok, os manos Wichester já deram cabo dele, mas mesmo assim). E foi, de facto, o que fizeram originalmente com os primeiros episódios. Mas, na verdade, Kevin Williamson e a sua equipa não são parvos nenhuns, estão com o ouvido aguçado e atento para a crítica e deram prova que não só tinham um plano traçado, como tinham como objectivo fazer um trabalho com qualidade e que pudesse, simultaneamente, agradar às massas.
Porque fundamentalmente é nisso que "The Vampire Diaries" se tornou: uma série por um lado feita com o enredo suficientemente simples para agradar ao público em geral (que, admitamos, não gosta de pensar muito) e poder fazer o seu papel como entertainer ocasional e, por outro, estar tão cheia de acção, suspense, desenvolvimentos e acontecimentos inesperados que cada episódio é uma surpresa e a trama se adensa nunca de forma complexa mas sempre tão envolvente que é impossível não ver o episódio seguinte. E neste ponto tenho também de louvar os guionistas por uma simples razão, um facto que muitas vezes pode parecer irrelevante mas que para mim é extremamente importante: em "The Vampire Diaries" não existem pontas soltas ou, se as existem, estão muito bem escondidas. Não há histórias (mal) terminadas a meio, nem fillers, nem sequer a comum prática de deixar os episódios andar e apenas quando chega o episódio 19 começar a despachar que é para ver se se consegue acabar de forma decente. De facto, em cada episódio a história dá uma volta tão grande que a maioria das circunstâncias e do que nós pensávamos ser o destino das personagens muda radicalmente até ao ponto do espectador cruzar os braços e dizer "pronto, acabou, não tento adivinhar mais nada!". Como espectadora, gosto de pensar que é tudo calculado para fazer cada parte encaixar no seu lugar, embora creia firmemente que tal pensamento é apenas uma esperança tola. O facto é que quando tantas viragens no enredo não interferem com a qualidade do desfecho pode até ser considerada uma prova da competência da equipa criativa.
Claro que apesar de o enredo ser bastante bom, também há um espacinho neste post para as personagens! E que personagens! Por um momento poder-se-ia duvidar da capacidade de Nina Dobrev enquanto actriz, no seu papel da insossa, boazinha e - de todos os modos - blaaarhg (não há uma palavra para descrever o tédio que ela me provoca e não, aborrecida não ilustra todos os meus sentimentos) Elena. Mas tal questão não se põe a partir do momento em que a vemos como a sedutora, perigosa e maquiavélica Katherine Pierce (aka Katerina Petrova), desdobrando-se a actriz fantasticamente entre os dois papeis, tão opostos. Paul Wesley destaca-se serenamente como Stefan e espelha muitíssimo bem as suas lutas e conflitos interiores. Já Ian Somerhalder é, em minha opinião, o mais forte do trio principal, conseguindo levar Damon pelos seus caminhos dúbios em moralidade e expressar o fundo benévolo da personagem, mesmo que esta não o queira ver expresso. Damon é o Badass incontestável, mas há algo nele que é profundamente bom, embora não seja facilmente caracterizável. Deve ter-se em atenção, no entanto, que eu não apoio qualquer envolvimento dele com a Elena. Na verdade e no ponto em que estamos, creio que tal seria invariavelmente forçado, mesmo com Stefan On como Klaus fez questão de referir. E vamos lá ver, aquele beijo foi fruto de pena e tão mal amanhadinho que não contou!
A este trio junta-se a personagem com melhor desenvolvimento da série: Caroline vampira é uma BAMF e uma forte candidata ao prémio "Personagem mais fixe da TV 2010/2011" caso existisse alguma. Abençoado o dia em que a Katherine a transformou! E poderia mencionar agora todo o elenco uma vez que a maioria é, sem dúvida, merecedor de nota.
Com o final da segunda temporada a porta das possibilidades ficou completamente escancarada! Can't wait until September!
Simplesmente, vejam! Se passarem dos primeiros 6 episódios não vão querer largar!
Para todos os mal informados que possam eventualmente ler isto e nunca ter ouvido falar da série (e é aqui que eu me pergunto em que mundo têm vivido), eu passo a fazer uma pequena introdução: "The Vampire Diaries" é uma série da CW Network baseada nos livros da Saga com o mesmo nome, escrita por L. J. Smith e tendo como data de edição do 1º volume o ano de 1991. A série, por sua vez, foi lançada em 2009 numa tentativa desesperada da CW conseguir audiências através de uma Saga fraca em qualidade mas com um tema popular, graças à denominada "febre Crepúsculo": os vampiros. A acrescer à possível popularidade da Série existia ainda o facto de algumas das personagens do mega sucesso de Stephenie Meyer serem baseadas nos livros de Smith.
Basicamente, e tendo em conta apenas a storyline da série (ignoremos que existe uma data de livros envolvidos) a base da história é descrita em poucas linhas: Elena Gilbert vive na aparentemente pacata cidade de Mystic Falls, Virginia, USA e conhece Stefan Salvatore por quem se apaixona sem saber que é um vampiro que voltou à cidade natal para tentar integrar-se na comunidade e redimir-se dos erros do passado. No entanto, este é seguido pelo irmão, Damon, um vampiro impiedoso e cruel, que deseja vingança.
A partir daqui é que a coisa se torna interessante. É que, vejam, era muito fácil para a CW manter o registo e envolver os protagonistas numa série de episódios de caça do gato ao rato entre Damon e Stefan e romeliquices entre Stefan e Elena, concentrando-se nos três protagonistas e deixando tudo o resto para o Diabo (ok, os manos Wichester já deram cabo dele, mas mesmo assim). E foi, de facto, o que fizeram originalmente com os primeiros episódios. Mas, na verdade, Kevin Williamson e a sua equipa não são parvos nenhuns, estão com o ouvido aguçado e atento para a crítica e deram prova que não só tinham um plano traçado, como tinham como objectivo fazer um trabalho com qualidade e que pudesse, simultaneamente, agradar às massas.
Porque fundamentalmente é nisso que "The Vampire Diaries" se tornou: uma série por um lado feita com o enredo suficientemente simples para agradar ao público em geral (que, admitamos, não gosta de pensar muito) e poder fazer o seu papel como entertainer ocasional e, por outro, estar tão cheia de acção, suspense, desenvolvimentos e acontecimentos inesperados que cada episódio é uma surpresa e a trama se adensa nunca de forma complexa mas sempre tão envolvente que é impossível não ver o episódio seguinte. E neste ponto tenho também de louvar os guionistas por uma simples razão, um facto que muitas vezes pode parecer irrelevante mas que para mim é extremamente importante: em "The Vampire Diaries" não existem pontas soltas ou, se as existem, estão muito bem escondidas. Não há histórias (mal) terminadas a meio, nem fillers, nem sequer a comum prática de deixar os episódios andar e apenas quando chega o episódio 19 começar a despachar que é para ver se se consegue acabar de forma decente. De facto, em cada episódio a história dá uma volta tão grande que a maioria das circunstâncias e do que nós pensávamos ser o destino das personagens muda radicalmente até ao ponto do espectador cruzar os braços e dizer "pronto, acabou, não tento adivinhar mais nada!". Como espectadora, gosto de pensar que é tudo calculado para fazer cada parte encaixar no seu lugar, embora creia firmemente que tal pensamento é apenas uma esperança tola. O facto é que quando tantas viragens no enredo não interferem com a qualidade do desfecho pode até ser considerada uma prova da competência da equipa criativa.
Claro que apesar de o enredo ser bastante bom, também há um espacinho neste post para as personagens! E que personagens! Por um momento poder-se-ia duvidar da capacidade de Nina Dobrev enquanto actriz, no seu papel da insossa, boazinha e - de todos os modos - blaaarhg (não há uma palavra para descrever o tédio que ela me provoca e não, aborrecida não ilustra todos os meus sentimentos) Elena. Mas tal questão não se põe a partir do momento em que a vemos como a sedutora, perigosa e maquiavélica Katherine Pierce (aka Katerina Petrova), desdobrando-se a actriz fantasticamente entre os dois papeis, tão opostos. Paul Wesley destaca-se serenamente como Stefan e espelha muitíssimo bem as suas lutas e conflitos interiores. Já Ian Somerhalder é, em minha opinião, o mais forte do trio principal, conseguindo levar Damon pelos seus caminhos dúbios em moralidade e expressar o fundo benévolo da personagem, mesmo que esta não o queira ver expresso. Damon é o Badass incontestável, mas há algo nele que é profundamente bom, embora não seja facilmente caracterizável. Deve ter-se em atenção, no entanto, que eu não apoio qualquer envolvimento dele com a Elena. Na verdade e no ponto em que estamos, creio que tal seria invariavelmente forçado, mesmo com Stefan On como Klaus fez questão de referir. E vamos lá ver, aquele beijo foi fruto de pena e tão mal amanhadinho que não contou!
A este trio junta-se a personagem com melhor desenvolvimento da série: Caroline vampira é uma BAMF e uma forte candidata ao prémio "Personagem mais fixe da TV 2010/2011" caso existisse alguma. Abençoado o dia em que a Katherine a transformou! E poderia mencionar agora todo o elenco uma vez que a maioria é, sem dúvida, merecedor de nota.
Com o final da segunda temporada a porta das possibilidades ficou completamente escancarada! Can't wait until September!
Simplesmente, vejam! Se passarem dos primeiros 6 episódios não vão querer largar!
- 08:13
- 1 Comments

Acabou, na minha opinião, de um modo fantástico. O papel do Chevy foi muito bem escrito e descrito pelo soberbo Chuck (será a insinuação da verdadeira identidade da personagem é, de facto, verdadeira?) e a representação de ambos os autores principais atinge, sem dúvida o seu auge, principalmente Jared Padalecki nas suas dicotomias Sam/Satanás.
Não é um final feliz, e por mim nem teria de o ser. Nem sempre o final perfeito é o final feliz. mas acaba por não ser completamente miserável, afinal apesar de Sam ficar com Lúcifer e Miguel, presos no buraco (acho muito bem que o anjo lá fique, para arejar as ideias) e a separação entre este e Dean ser essencial, o irmão mais velho acaba por ter aquilo por que sempre lutou, mas que nunca atingiu: a família.
Castiel revelou-se, apesar de tudo, como a melhor evolução de personagem em toda a série. De anjo imaculado passa a humano boémio e depois a anjo todo poderoso - e ainda com estilo - após uma morte estrondosa (e, digamos, morbidamente espectacular).
Um excelente final, como já disse, que por mim representaria, com paz e sossego, o final de uma excelente série. Caso não tivesse os 3 segundos finais.
Está prevista, no entanto, uma nova temporada. Cá a aguardarei, esperando ansiosamente que não se estrague tudo a partir daqui.
Mas, por mim, CORTEM O RAIO DOS 3 SEGUNDOS FINAIS!
Música: Highway to Hell - AC/DC
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