De quase nada a praticamente tudo: Sherrilyn Kenyon e a sua aventura nos grandes (e pequenos) ecrãs!
08:20Atenção: Hoje não me apetece traduzir nada do inglês que será necessário para entender o post de forma integral, pelo que se aconselha aos leitores que tenham conhecimentos básicos na língua de Shakespeare.
Estava aqui há uns dias eu toda tranquila a navegar pela blogosfera literária nacional em busca das notícias do dia, quando me deparo com isto (clicar na palavra "isto" para ver do que se trata).
Sim, ela confirmou no vídeo, eu sei, mas ainda assim eu sou céptica (e também, confesso, queria saber mais pormenores) e fui obter uma confirmação escrita ao site de Sherrilyn Kenyon, confirmação esta que se encontra aqui.
Portanto, é oficial, meus amigos. Com mais de 60 livros publicados (e calculo 60 livros demorem tempo a publicar - a não ser, claro, que nos chamemos Nora Roberts) e nada "visual" feito dos mesmos (excepto, muito provavelmente, as imagens mentais dos leitores as quais, apostaria o dinheirinho que não tenho, são bem vívidas e ricas em pormenores) Sherrilyn Kenyon aparece de um momento para o outro não com um filme, não com uma série, mas com um filme, uma série de televisão e um anime. E sim, o "e" está ali bem aplicado, não se trata de um "ou".
Ora, perante este cenário, a autora confessa estar extremamente excitada com todas as possibilidades, e não era para outra coisa, mas a verdade é que apesar de até gostar dos livros da senhora, (a única coisa que não gostei foi o facto de todos os que li até agora serem a mesma fórmula repetida até à exaustão) e principalmente dos seus personagens masculinos, existe uma série de questões que me estão a deixar apreensiva quanto a esta tão ampla novidade.
Ficam aqui, portanto, alguns pontos para reflexão:
1- Rating - Sim, não é só a situação financeira dos países que tem disto, nem é só a Moodis que controla o termo. No caso particular, o rating entra como a classificação em termos de faixa etária adequada para visualização do conteúdo dos romances de SK. E isto preocupa-me porque, se por um lado é favorável que o máximo de pessoas vejam o(s) filme(s)/série(s) também é claríssimo que os livrinhos são tudo menos destituídos de conteúdo impróprio para menores de 18 (nos livros) ou 16 anos (possivelmente no(s) filme(s)/ série(s)). E não digo isto devido à quantidade de sangue falso. I mean, Julian da Macedónia é escravo sexual, minha gente! Pitas histéricas dão dinheiro mas não têm idade para ver estes conteúdos. Preocupa-me seriamente o balanço que terá de ser feito entre estas 2 vertentes. É que, nos livros de SK (ou pelo menos em todos o que li) sem sexo não há praticamente storyline.
2 - Foi anunciado que "Cronicles of Nick" será adaptado ao cinema, e o primeiro projecto a ter lugar, enquanto que "Dark-Hunters" ocupará os ecrãs televisivos e "Were-hunters" será desenhado. Para quem não sabe fica a informação que não, não são 3 livros distintos, nem sequer 3 séries distintas de livros (excepto no caso de "Chronicles of Nick", que apesar de estar relacionado com personagens comuns são 3 livros completamente independentes dos outros) mas estão sim relacionados com o protagonista e o tipo de criatura que o mesmo é. A verdade é que quer cronologicamente, quer por ordem de leitura, quer por ordem de publicação "Dark-Hunters" e "Were-hunters" misturam-se constantemente e são completamente dependentes um do outro. A minha questão em relação a este assunto é, afinal como se irá dar uma separação saudável entre a série de TV e o anime? Vai haver alterações de fundo em relação aos livros? Pu simplesmente vai ser uma salganhada de todo o tamanho?
Meditem sobre isto e digam se concordam ou não com a minha inquietação! Estarei simplesmente a ser demasiado zelosa sobre a obra da senhora?
Seja como for, meus amigos, aqui aguardo para saber desenvolvimentos e lá estarei na sala de cinema e em frente ao pc para mandar bitaites sobre a qualidade do produto final!
A não ser que
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