Mundo Cinéfilo: "Harry Potter and the Deathly Hallows - Part 2" [2011]
13:02- Eu sou fã incondicional de Harry Potter. Achem o que acharem disso a minha condição de fã é um orgulho para mim portanto I DON'T GIVE A SINGLE FUCK!
- Apesar de amar os livros sou daquelas que acha que era difícil fazer pior trabalho em relação aos filmes. Não sou fã dos filmes. Aliás, detesto os filmes! Por uma lista muito longa de razões que, miraculosamente, não incluem o cast (ou a maior parte dele, pelo menos).
Assim, confesso que foi com algumas reservas que entrei na sala de cinema. Por um lado, a parte 1 esteve minimamente decente, apesar da falta de preparação do "half-blood Prince" em relação ao tema Horcruxes (sim, o 6º filme fez de HP uma comédia romântica adolescente - sem sexo, no entanto - o que me irritou de sobremaneira, apesar de me ter rido bastante) mas, por outro, esperamos sempre que tudo bata ao lado e dê errado. Ok, falando honestamente eu já estava por tudo. I mean, o último filme, sem mais livros a ser alvo de publicação, a história acabou de ser contada - cenário demasiado catastrófico para me preocupar com algo mais do que tentar tirar os grãos de pó que insistiam em deixar-me os olhos vermelhos.
A verdade é que o filme acabou por me surpreender. Porquê? Bem, porque acabou por ser um bom filme. Longe de perfeito, claro está, isso nem o livro (nunca perdoarei à Jo ter deixado a Ginny casar com o Harry - HELLO, ela é do Draco!), mas um bom filme.
Assim, e como esta estreia já se está a alongar muito e para não tornar isto muito maçador, usarei a boa e velha lista de aspectos positivos vs aspectos negativos. Então cá vamos nós:
Aspectos Positivos:
- O elenco! E que elenco! Se há ponto forte neste filme terá de ser o elenco, nas interpretações excepcionais da esmagadora maioria dos actores. Devo, no entanto, atribuir destaque ao maravilhoso desempenho de Mathew Lewis como Neville Longbottom, Magie Smith como Minerva McGonagall (que estava com cancro da mama na altura das gravações) e, principalmente Alan Rickman como Severus Snape. Acho que não houve ninguém que não se emocionasse com a sua brilhante performance e nos bastidores diz-se a palavra Oscar.
- Humor! Confesso que na primeira parte do filme a minha mente gritou um alto "Pára tudo! Não era suposto eu estar a chorar como uma Maria Madalena?". Mas a verdade é que não consegui fazer nada que não rir, rir e rir outra vez, sem parar para respirar. Chorei sim, mas de rir! E isso não foi, de todo, uma coisa má! Na verdade o drama que se esperaria de um filme de acção em que se trava uma batalha de morte existe, (os meus olhinhos e o passado de Severus Snape que o digam) mas é maravilhosamente atenuado por um humor irónico e verdadeiramente divertido, um pouco ao estilo de Senhor dos Anéis.
- Os efeitos especiais. É de salientar que se nota um extremo cuidado a nível visual. Mesmo nas cenas mais complexas. Hogwarts está mais realista e extraordinária do que nunca nota-se uma atenção extrema aos pormenores. Sem dúvida visualmente fantástico!
- Banda sonora. Vão ouvir!
- E BTW, um pormenor excelente do filme:
Pontos negativos:
- Aquilo a que eu chamo as cenas WTF!, nomeadamente:
This!
And this!
I mean, preciso de dizer mais alguma coisa?
- O epílogo. Era preciso dar uma barriga de cerveja ao Ron e deixar a Hermione intacta? E pôr o Draco parcialmente careca? E dar à Ginny um penteado horroroso à início dos anos 90 quando supostamente aquilo se passa em 2016? Really Warner???? I mean, really?
- O 3D. Juro que só serviu para ver o Voldy transformado em plástico voador um pouquinho melhor. Porém o ponto alto do 3D continua a ser o anúncio inicial da Zon com as pipocas a voar!
Seja como for, entre pontos positivos e negativos lá gostei do filme. E sim, saí a chorar, mas tal como diz Alan Rickman:
"When I’m 80 years old and sitting in my rocking chair, I’ll be reading Harry Potter. And my family will say to me, “After all this time?” And I will say, “Always."
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