- 14:37
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Sinopse:
Drácula, o sinistro conde da Transilvânia, só pode ser morto por uma estaca espetada em pleno coração. Até que alguém consiga fazê-lo, porém, continuará a alimentar-se do sangue de inocentes, e estes, tornados mortos-vivos, passarão também a sofrer da insaciável sede de sangue.
Mas como se conseguirá preparar uma armadilha a um monstro com vastos poderes e com a sabedoria dos séculos?
Opinião:
Este livro veio parar-me às mãos um pouco sem querer. Sabem aqueles momentos em que se está a falar de algo que outra pessoa tem e vocês dizem "tens de me emprestar!" sem intenção completamente consciente de ver o objecto nas mãos durante os próximos tempos? Depois até nos esquecemos que pedimos aquilo emprestado, e normalmente fica o dito por não dito. Pois é, descobri que isso com a Ely não funciona. Na verdade, mal ela o acabou, meteu-mo nas mãos a dizer "to pediste-mo emprestado, lembras-te?". Bem, abençoado seja o Deus que inventou os amigos e as boas pessoas que nos conhecem suficientemente bem!
Drácula é um clássico! Só isto bastava para me pôr de pé atrás. Drácula, é um clássico de 1897! Isto aumentou as minhas suspeitas porque, segundo aqui já aqui disse - creio - eu tenho um pouco de medo dos clássicos e da sua linguagem e ritmo (ou falta dele). No entanto, não sei o que se passa comigo nos últimos tempos, ou se simplesmente tenho escolhido bem, porque este livro foi uma delícia de leitura do início ao fim.
A história é contada através das cartas, diários e artigos de jornal escritos e recortados por um grupo de pessoas que o destino se encarrega de ligar. A narrativa começa com Jonathan Harker, um advogado que, numa viagem de negócios à Transilvânia, se vê alojado no estranho castelo do seu também estranho cliente, o Conde Drácula. Não é preciso muito tempo para que Harker se aperceba não só que Drácula não é humano, mas também que está prisioneiro no seu castelo e à mercê de uma série de criaturas da noite. Mas será possível matar o que já se encontra morto?
A narrativa é fascinante, com linguagem delicada mas simples, que acaba por enriquecer o livro de um modo que o uso de linguagem erudita não faria. Apesar de o leitor ter claramente de se consciencializar que é um livro escrito numa época em que o catolicismo tinha uma importância e um papel social em nada comparáveis com o enquadramento actual, isso não se torna um obstáculo à leitura. Na verdade, a história é demasiado envolvente para permitir que tais potenciais entraves possam desencorajar o leitor. Longe, no entanto, de ser um livro de leitura furiosa e compulsiva, acaba por nos prender e conquistar aos poucos.
As personagem merecem também uma nota nesta opinião. Sendo completamente sincera, dos seis personagens principais do enredo (sem contar com Drácula), apenas dois se destacam. Por um lado Mina, a noiva de Jonathan Harker, que conquista o leitor pela sua coragem e determinação, apesar de ser muitas vezes descrita como uma frágil mulher e de ser necessário ter em conta a época em que o livro ser escrito para perceber que a senhora é, em verdade, uma BAMF de todo o tamanho, pelos padrões do final de século XIX. Por outro lado destaca-se também o doutor Van Helsing, que apesar de ligeiramente idoso apresenta uma capacidade de compreensão, aceitação e acção que falta em muitos casos ao grupo de personagens referidos. É Van Helsing quem, no fim (e no princípio, se formos completamente justos), se torna o verdadeiro responsável pela perseguição de Drácula e pelas almas salvas durante o processo.
Um excelente livro que me surpreendeu do início ao fim pela positiva e que recomendo a toda a gente!
- 10:51
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Como a semana passada não postei o "Em cartaz" esta semana, ficam sugestões relativas às estreias dessa e desta semana.
Btw, fui finalmente ver The Lion King em 3D na passada 3ª-feira. Basicamente, babei-me toda!
Neste Em Cartaz não me apeteceu minimamente ter em conta o que dizem os críticos, nem previsões para Globos de Ouro nem nada dessas tretas. Desde que Slumdog Millionaire ganhou ao Estranho caso de Benjamin Button que me apetece mandar os gajos que decidem isso para o local sujo mais próximo.
Portanto, escolhi simplesmente os que me chamariam a atenção caso fosse ao cinema e tivesse de escolher um filme para ver.
A Hora Mais Negra
Título original: The Darkest Hour
De: Chris Gorak
Com: Emile Hirsch, Olivia Thirlby, Max Minghella
Género: Thriller
Classificação: M/12
Outros dados: EUA, 2011, Cores, 89 min.
Sinopse:
Sean e Ben (Emile Hirsch e Max Minghella) são dois americanos em viagem de negócios à Rússia. Natalie e Anne (Olivia Thirlby e Rachael Taylor) encontram-se ali numa breve escala da sua viagem ao Nepal. Certa noite encontram-se num bar onde conhecem Skylar (Joel Kinnaman), um jovem empresário sueco, com quem passam uma noite agradável. Subitamente, a cidade é atacada por uma nave alienígena que pretende sugar toda a energia do planeta. Em pânico, os cinco encontram um abrigo subterrâneo onde passam vários dias até descobrirem que, à superfície, Moscovo se tornou numa cidade fantasma. Agora, numa réstia de esperança de sobrevivência eles vão ter de eliminar o inimigo. Mas, para isso, terão de conhecê-lo e compreender as razões que o trouxeram ali.
Sean e Ben (Emile Hirsch e Max Minghella) são dois americanos em viagem de negócios à Rússia. Natalie e Anne (Olivia Thirlby e Rachael Taylor) encontram-se ali numa breve escala da sua viagem ao Nepal. Certa noite encontram-se num bar onde conhecem Skylar (Joel Kinnaman), um jovem empresário sueco, com quem passam uma noite agradável. Subitamente, a cidade é atacada por uma nave alienígena que pretende sugar toda a energia do planeta. Em pânico, os cinco encontram um abrigo subterrâneo onde passam vários dias até descobrirem que, à superfície, Moscovo se tornou numa cidade fantasma. Agora, numa réstia de esperança de sobrevivência eles vão ter de eliminar o inimigo. Mas, para isso, terão de conhecê-lo e compreender as razões que o trouxeram ali.
Millenium 1: Os Homens que Odeiam as Mulheres
Título original: The Girl with the Dragon Tattoo
De: David Fincher
Com: Daniel Craig, Rooney Mara, Christopher Plummer, Stellan Skarsgård
Género: Drama, Thriller
Classificação: M/16
Outros dados: EUA/GB/SUE/ALE, 2011, Cores, 158 min.
Sinopse:
Mikael Blomqvist (Daniel Craig), jornalista e fundador da revista "Millenium", dedica a sua vida a revelar o crime e a corrupção que minam a sociedade sueca. Como resultado, tem vários inimigos e é tido como culpado num caso de difamação. Um dia é procurado por Henrik Vanger (Christopher Plummer), empresário de renome obcecado em compreender as razões que levaram ao desaparecimento, há mais de 40 anos, da sua sobrinha. Vanger acredita que alguém da família poderá estar relacionado com o desaparecimento de Harriet, cujo corpo nunca foi encontrado. O empresário faz então uma proposta irrecusável ao jornalista: dá-lhe acesso total à sua vida, documentação pessoal e dados familiares em troca da solução para o caso. Com a ajuda de Lisbeth Salander (Rooney Mara), uma "hacker" profissional com um passado misterioso, Mikael vai encontrar a história da sua vida.
Um "thriller" de David Fincher ("Clube de Combate", "Sete Pecados Mortais", "O Estranho Caso de Benjamin Button", "A Rede Social"). Depois do enorme sucesso do filme de Niels Arden Oplev em 2009, é a adaptação americana do primeiro tomo da trilogia "Millennium" de Stieg Larsson, obra que já vendeu 65 milhões de cópias em 46 países.
Fonte
Mikael Blomqvist (Daniel Craig), jornalista e fundador da revista "Millenium", dedica a sua vida a revelar o crime e a corrupção que minam a sociedade sueca. Como resultado, tem vários inimigos e é tido como culpado num caso de difamação. Um dia é procurado por Henrik Vanger (Christopher Plummer), empresário de renome obcecado em compreender as razões que levaram ao desaparecimento, há mais de 40 anos, da sua sobrinha. Vanger acredita que alguém da família poderá estar relacionado com o desaparecimento de Harriet, cujo corpo nunca foi encontrado. O empresário faz então uma proposta irrecusável ao jornalista: dá-lhe acesso total à sua vida, documentação pessoal e dados familiares em troca da solução para o caso. Com a ajuda de Lisbeth Salander (Rooney Mara), uma "hacker" profissional com um passado misterioso, Mikael vai encontrar a história da sua vida.
Um "thriller" de David Fincher ("Clube de Combate", "Sete Pecados Mortais", "O Estranho Caso de Benjamin Button", "A Rede Social"). Depois do enorme sucesso do filme de Niels Arden Oplev em 2009, é a adaptação americana do primeiro tomo da trilogia "Millennium" de Stieg Larsson, obra que já vendeu 65 milhões de cópias em 46 países.
Fonte
- 09:30
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- 14:44
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Q: I saw this article the other day that asked, “Are you ashamed of skipping parts of books?” Which, naturally, made me want to ask all of YOU.
Do you skip ahead in a book? Do you feel badly about it when you do?
Normalmente não é minha política saltar páginas à frente nos livros, e creio que só o fiz com dois autores. Um deles foi - e os fãs que me perdoem por favor - Tolkien, por todas aquelas páginas de canções e descrições e canções e descrições e por aí fora. Não é por nada, mas é que se eu não saltasse aquilo ia acabar por adormecer, o que seria pior!
Mas saltar mesmo mesmo aconteceu com Filipe Faria, para aí a partir do quinto volume das Crónicas d'Allarayia. Porque simplesmente aquilo era uma seca terrível. Sempre que via um capítulo do ponto de visto do Quenestil tentava salta-lo o máximo possível. Custou-me tanto a ler, que me sinto satisfeita comigo própria por ter chegado ao fim... e sem vontade de reler tudo só para poder acabar a saga.
Outra coisa que faço, mas isso não sei se conta, é ler sempre as últimas frases do livro. hego a meio, lembro-me e vou lá ler! Não me perguntem, não sei com que intenção o faço, a questão é que o faço e pronto!
- 12:41
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Um grande HURAY para mim por favor, sim? 1 - acabei o Drácula (o que não é novidade para quem viu o videozinho) e voltei às rubricas.
Esta semana... Presságio de Fogo
"- Nós não nos lamentamos quando uma das nossas vai para os reinos da eternidade. - disse ela, repreendendo as mulheres em pranto. - Rejubilamos porque, após servir uma vida inteira, a Mãe Serpente a levou."
- in Presságio de Fogo de Marion Zimmer Bradley, pág. 259
- 12:32
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Ok, eu tenho mesmo 21 anos, embora não pareça, e recuso-me a acreditar que esta seja a minha voz!
Peço desculpa pela escuridão do vídeo, quarto com cortinas espessas e virado para Norte dá nisto.
Enjoy (or not)!
Peço desculpa pela escuridão do vídeo, quarto com cortinas espessas e virado para Norte dá nisto.
Enjoy (or not)!
- 10:47
- 8 Comments
But enough about interviewing other people. It’s time I interviewed YOU.
1. What’s your favorite time of day to read?
2. Do you read during breakfast? (Assuming you eat breakfast.)
3. What’s your favorite breakfast food? (Noting that breakfast foods can be eaten any time of day.)
4. How many hours a day would you say you read?
5. Do you read more or less now than you did, say, 10 years ago?
6. Do you consider yourself a speed reader?
7. If you could have any superpower, what would it be?
8. Do you carry a book with you everywhere you go?
9. What KIND of book?
10. How old were you when you got your first library card?
11. What’s the oldest book you have in your collection? (Oldest physical copy? Longest in the collection? Oldest copyright?)
12. Do you read in bed?
13. Do you write in your books?
14. If you had one piece of advice to a new reader, what would it be?
15. What question have I NOT asked at BTT that you’d love me to ask?
- 10:26
- 0 Comments
Detestas as alminhas que adoram difamar a Língua Portuguesa?
Achas que há gente na Internet cujas acções são um atentado à inteligência de um ser humano?
Gostas de te rir com isso?
Este é o blog para ti!
- 13:15
- 0 Comments
Drácula again... Faltam-me umas 40 páginas para acabar, portanto para a semana já deve ser outro ;)
"E assim ficámos até que o rubor da madrugada atravessou a escuridão da neve. Eu sentia-me triste e com medo, cheio de terror, mas quando aquele lindo sol começou a subir no horizonte, a vida voltou-me de novo. Com o primeiro indício da madrugada as três figuras horríveis desvaneceram-se no nevoeiro rodopiante e na neve. As grinaldas de sombra transparente afastaram-se em driecção ao castelo e perderam-se"
- in Drácula de Bram Stoker, pág. 404
- 13:06
- 0 Comments
Sherlock Holmes é, provavelmente, a personagem fictícia mais vezes interpretada e adaptada ao cinema.
A adaptação por Guy Ritchie podia ter sido simplesmente mais uma mas, talvez pela química clara entre Robert Fowney Jr. e Jude Law, foi feito um segundo filme, que estreou esta 5ª-feira.
Com ele vez, esta semana, um thriller psicológico que promete tirar o fôlego aos ocupantes da sala de cinema.
A adaptação por Guy Ritchie podia ter sido simplesmente mais uma mas, talvez pela química clara entre Robert Fowney Jr. e Jude Law, foi feito um segundo filme, que estreou esta 5ª-feira.
Com ele vez, esta semana, um thriller psicológico que promete tirar o fôlego aos ocupantes da sala de cinema.
Sherlock Holmes: Jogo de Sombras
Título original: Sherlock Holmes: A Game of Shadows
De: Guy Ritchie
Com: Robert Downey Jr., Jude Law, Jared Harris
Género: Acção, Aventura
Classificação: M/12
Outros dados: EUA, 2011, Cores, 126 min.
Sinopse: Sherlock Holmes, o brilhante investigador criado por Sir Arthur Conan Doyle, regressa numa abordagem diferente, cheia de acção, onde o intelecto e a dedução estão agora aliados às artes marciais e ao boxe. Desta vez Holmes e o seu fiel companheiro Dr. John Watson juntam esforços e sinergias para arruinar o terrível plano de um dos seus piores inimigos: o professor Moriarty (Jared Harris).
Com a realização de Guy Richie, é a sequela do filme "Sherlock Holmes" (2009) e volta a reunir a dupla Robert Downey Jr. (Holmes) e Jude Law (Watson).
Com a realização de Guy Richie, é a sequela do filme "Sherlock Holmes" (2009) e volta a reunir a dupla Robert Downey Jr. (Holmes) e Jude Law (Watson).
Martha Marcy May Marlene
Título original: Martha Marcy May Marlene
De: Sean Durkin
Com: Elizabeth Olsen, Sarah Paulson, John Hawkes
Género: Drama, Thriller
Classificação: M/16
Outros dados: EUA, 2011, Cores, 102 min.
Sinopse: A jovem Martha (Elizabeth Olsen), depois de uma zanga que a faz fugir de casa, acaba por ser aceite numa comunidade fechada, conduzida por Patrick (John Hawkes), um líder fanático e extremista. Após dois anos isolada, em que tem de anular a sua personalidade numa fé e obediência cega, acaba por conseguir fugir. Algum tempo passado, já em casa da sua irmã e cunhado, a quem é incapaz de explicar o acontecido, ela vai ter de lutar contra a própria imaginação, que a todo o momento a faz confundir o presente com os anos que passou naquela estranho lugar.
Fonte
Fonte
- 09:54
- 0 Comments
Portanto, a listinha de temas continua a ser percorrida todas as semanas e eu, obviamente, tenho tendência para ignorar as listas úteis. Ou seja, tudo o que me pareça material para fazer um Friday Night Awards mais engraçado do que documental embarca aqui.
Esta semana não foi, obviamente, uma excepção. Na verdade, eu provavelmente não darei os nomes que aqui estão aos filhos que poderei ou não vir a ter, principalmente porque a) a probabilidade do pai dos respectivos filhos não aceitar os nomes é alta e b) mesmo que o pai aceite, o registo não vai aceitar ou então vai escrevê-los mal.
É por essa razão que uso os referidos nomes para animais de estimação.
Seja como for, aqui ficam os...
Esta semana não foi, obviamente, uma excepção. Na verdade, eu provavelmente não darei os nomes que aqui estão aos filhos que poderei ou não vir a ter, principalmente porque a) a probabilidade do pai dos respectivos filhos não aceitar os nomes é alta e b) mesmo que o pai aceite, o registo não vai aceitar ou então vai escrevê-los mal.
É por essa razão que uso os referidos nomes para animais de estimação.
Seja como for, aqui ficam os...
10 Personagens que Darão o Nome aos Meus Filhos
(ou aos animais de estimação)
- 10:40
- 6 Comments
Q:
1. If you could sit down and interview anyone, who would it be?
Ui, pergunta difíiiiiicil. Acho que nunca conseguiria entrevistar a tia Jo, pela necessidade recorrente de a abraçar e das lágrimas que me iriam certamente correr pelos olhos.
Portanto... Literariamente falando, talvez o George R. R. Martin. Mas é complicado escolher só uma pessoa.
Não literariamente falando. o Daren Criss, sem dúvida!
E gostaria de me poder entrevistar a mim mesma. A sério!
2. And, what would you ask them?
Depende de quem fosse, mas acho que o mais importante era a primeira pergunta colocada ao entrevistado. A partir daí acredito que as melhores entrevistas são conversas, por isso teria de seguir o rumo do entrevistado, tentando alcançar ao mesmo tempo um certo número de pontos chave. Que perguntas faria não posso dizer, mas sem dúvida que preferiria um estilo mais intimista.
1. If you could sit down and interview anyone, who would it be?
Ui, pergunta difíiiiiicil. Acho que nunca conseguiria entrevistar a tia Jo, pela necessidade recorrente de a abraçar e das lágrimas que me iriam certamente correr pelos olhos.
Portanto... Literariamente falando, talvez o George R. R. Martin. Mas é complicado escolher só uma pessoa.
Não literariamente falando. o Daren Criss, sem dúvida!
E gostaria de me poder entrevistar a mim mesma. A sério!
2. And, what would you ask them?
Depende de quem fosse, mas acho que o mais importante era a primeira pergunta colocada ao entrevistado. A partir daí acredito que as melhores entrevistas são conversas, por isso teria de seguir o rumo do entrevistado, tentando alcançar ao mesmo tempo um certo número de pontos chave. Que perguntas faria não posso dizer, mas sem dúvida que preferiria um estilo mais intimista.
- 06:49
- 0 Comments
Opinião:
Escrever uma opinião sobre estes sete livrinhos é, digamos... difícil. Do mesmo modo que seria difícil escrever uma opinião sobre O Príncipezinho. Na verdade, aquando a leitura das Crónicas, comparei-os muito, perguntando-me que reacção teria se as tivesse lido enquanto criança.
Muito provavelmente a magia teria sido maior, é um facto mas, por outro lado, com certeza escapar-me-iam uma série de situações, pormenores e simbologia da qual a obra de Lewis está tão cheia.
A verdade é que em qualquer idade, estes livros agarram-nos para nunca nos deixarem o coração. Sob a forma de sete livros escritos por ordem cronológica, e usando em todos personagens principais distintas mas relacionadas umas com as outras, C. S. Lewis conta-nos a história de um país de sonho (ou talvez seja melhor descrevê-lo como um Universo Paralelo) chamado Nárnia, cuja história da Criação por Aslan, o grande leão, nos é contada em O Sobrinho do Mágico. O país evolui, as crianças deixam de ser crianças, mas a imaginação e a fantasia progridem, de geração em geração, de tio para sobrinho, de irmão para irmão, de amigo para amigo, em aventuras numerosas.
No fundo, Nárnia é o mundo perfeito dos nossos imaginários de criança, aqueles a que, a determinada altura da vida, estamos desejosos de voltar. Mas é um mundo cheio de metáforas para os adultos, para todo o tipo de adultos, desde os que passam pela vida pensando continuamente e apenas no futuro, aos que se esquecem das coisas realmente importantes, passando pelos que percorrem os caminhos da vida temendo os da morte. Mas é também para aqueles que se mantêm eternamente jovens e que acreditam na magia por a verem todos os dias nas pequenas coisas.
Livrinhos deliciosos para se ler e reler desde tenra idade... e que nos ajudam a reflectir e talvez, quem sabe, a ser um bocadinho mais felizes.
- 16:28
- 1 Comments
Sinopse:
Na Companhia da Cortesã é um romance épico sobre a vida na Itália Renascentista. Fugindo ao saque de Roma de 1527, com os estômagos revolvidos por causa das jóias que engoliram, a cortesã Fiammetta e o seu companheiro anão Bucino dirigem-se a Veneza, a esplendorosa cidade nascida do comércio entre o Oriente e o Ocidente: rica e bafienta, piedosa e lucrativa, bela e esquálida. Um misto de coragem e esperteza permite que se infiltrem na sociedade veneziana. Juntos, eles formam a sociedade perfeita: o anão arguto e a sua bonita ama, exercitada desde a nascença para seduzir, divertir e satisfazer os homens. Contudo, à medida que vão ficando mais ricos, esta sociedade perfeita fica ameaçada — devido à paixão de um amante que quer mais do que as noites a que tem direito, e às atenções de um admirador turco à procura de novidades para a corte do seu sultão. No entanto, o maior desafio provém de uma jovem mulher aleijada que se insinua nas suas vidas e corações com consequências devastadoras para todos.
Opinião:
Esta não foi a minha estreia com Sarah Dunant. Comprei, aliás, o livro devido à excelente experiência que tive com a leitura de O Nascimento de Vénus, excelente livro da mesma autora. Claro que aproveitei o facto de estar a 5 euros no alfarrabista da Feira do Livro do Porto, mas isso não vem ao caso!
Assim, e talvez por esperar um livro ao nível da minha anterior leitura, posso dizer que terminei Na Companhia da Cortesã com um sabor amargo na boca. Não que não se trate de um bom livro porque é-o, de facto. Sarah Dunant escreve bem de qualquer modo, mesmo que sem o brilhantismo (e, atrevo-me a dizer, a experiência) de outros livros. A história é simples e coesa, o enquadramento histórico perfeitamente delineado e o protagonista extremamente original e interessante.
Mas falta-lhe algo difícil de definir. Talvez seja a acção, pouco abundante num romance que se arrasta por mais de 300 páginas, ou a emoção, que é dificilmente transposta para o leitor. Muito provavelmente será pelo facto de a questão principal do livro não ser tão interessante assim.
Apesar da falta de brilho da história, as personagens revelam-se bem construídas e pensadas e dão ao livro a pouca cor que possui. Falo particularmente do narrador Bucino, o anão, criado (ou amigo) de Fiammetta, uma cortesã que para além de bela é corajosa e inteligente; e de La Draga, a mais misteriosa das personagens e que contribui consideravelmente para o desfecho do livro.
De facto, é precisamente o início, com um enquadramento muito bom e uma maravilhosa descrição do saque a Roma; e a reviravolta final que fazem valer a pena a leitura.
Um livro mediano, para quem queira uma história simples, mas com alguns apontamentos interessantes.
Esta não foi a minha estreia com Sarah Dunant. Comprei, aliás, o livro devido à excelente experiência que tive com a leitura de O Nascimento de Vénus, excelente livro da mesma autora. Claro que aproveitei o facto de estar a 5 euros no alfarrabista da Feira do Livro do Porto, mas isso não vem ao caso!
Assim, e talvez por esperar um livro ao nível da minha anterior leitura, posso dizer que terminei Na Companhia da Cortesã com um sabor amargo na boca. Não que não se trate de um bom livro porque é-o, de facto. Sarah Dunant escreve bem de qualquer modo, mesmo que sem o brilhantismo (e, atrevo-me a dizer, a experiência) de outros livros. A história é simples e coesa, o enquadramento histórico perfeitamente delineado e o protagonista extremamente original e interessante.
Mas falta-lhe algo difícil de definir. Talvez seja a acção, pouco abundante num romance que se arrasta por mais de 300 páginas, ou a emoção, que é dificilmente transposta para o leitor. Muito provavelmente será pelo facto de a questão principal do livro não ser tão interessante assim.
Apesar da falta de brilho da história, as personagens revelam-se bem construídas e pensadas e dão ao livro a pouca cor que possui. Falo particularmente do narrador Bucino, o anão, criado (ou amigo) de Fiammetta, uma cortesã que para além de bela é corajosa e inteligente; e de La Draga, a mais misteriosa das personagens e que contribui consideravelmente para o desfecho do livro.
De facto, é precisamente o início, com um enquadramento muito bom e uma maravilhosa descrição do saque a Roma; e a reviravolta final que fazem valer a pena a leitura.
Um livro mediano, para quem queira uma história simples, mas com alguns apontamentos interessantes.
- 15:30
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Sinopse Os Jogos da Fome:
Num futuro pós-apocalíptico, surge das cinzas do que foi a América do Norte Panem, uma nova nação governada por um regime totalitário que a partir da megalópole, Capitol, governa os doze Distritos com mão de ferro. Todos os Distritos estão obrigados a enviar anualmente dois adolescentes para participar nos Jogos da Fome - um espectáculo sangrento de combates mortais cujo lema é «matar ou morrer». No final, apenas um destes jovens escapará com vida… Katniss Everdeen é uma adolescente de dezasseis anos que se oferece para substituir a irmã mais nova nos Jogos, um acto de extrema coragem… Conseguirá Katniss conservar a sua vida e a sua humanidade? Um enredo surpreendente e personagens inesquecíveis elevam este romance de estreia da trilogia Os Jogos da Fome às mais altas esferas da ficção científica.
Sinopse Em Chamas:
Depois de no primeiro volume Katniss se oferecer para substituir a irmã mais nova nos Jogos da Fome, que têm como lema «matar ou morrer», contra todas as expectativas, não só Katniss Everdeen venceu os Jogos da Fome, como pela primeira vez na história desta competição dois tributos conseguiram sair da arena com vida. Os dois jovens Katniss e Peeta tornaram-se agora os rostos de uma rebelião que nunca esteve nos seus planos. E o Capitólio não olhará a meios para se vingar… Um ritmo constante de adrenalina numa obra que promete tornar-se uma das leituras mais viciantes do ano.
Sinopse A Revolta:
Katniss Everdeen não devia estar viva. Mas, apesar dos planos do Capitólio, a rapariga em chamas sobreviveu e está agora junto de Gale, da mãe e da irmã no Distrito 13. Recuperando pouco a pouco dos ferimentos que sofreu na arena, Katniss procura adaptar-se à nova realidade: Peeta foi capturado pelo Capitólio, o Distrito 12 já não existe e a revolução está prestes a começar. Agora estão todos a contar com Katniss para continuar a desempenhar o seu papel, assumir a responsabilidade por inúmeras vidas e mudar para sempre o destino de Panem - independentemente de tudo aquilo que terá de sacrificar…
Opinião:
Estava para ler esta trilogia há imenso tempo, graças às recomendações que vinha a receber de todo o lado (ao ponto da mesma constar do top livros que toda a gente leu menos eu). Bem, nada como uma leitura conjunta para motivar alguém a ler finalmente aquele livro que estamos sempre a adiar, certo? Certo.
Confesso que, apesar das maravilhosas opiniões em relação à trilogia, não vinha com as expectativas muito elevadas para esta leitura. Isto porque das últimas vezes a coisa não me correu muito bem. Apesar disto, desta vez tive uma surpresa positiva...
A verdade é que os Jogos da Fome é o melhor livro/saga/trilogia Young Adult que leio desde há muito tempo! Na verdade, isto podia não querer dizer muito, uma vez que não tenho lido muito Young Adult recentemente. No entanto, e para bem dos meus pecados, isso QUER, DE FACTO, dizer algo de importante.
O livro - principalmente o primeiro - obriga-nos a uma leitura alucinante! A história e a escrita de Suzanne Collins tiveram a capacidade de me prender à leitura como não o fazia há muito tempo. E, para isso, contribuiu, em muito, a personagem principal. Não, desenganem-se desde já, eu não gosto assim tanto de Katniss Everdeen, mas de algum modo ter uma personagem que luta por ela e pela família, sem medos nem preconceitos, é uma lufada de ar fresco!
Mas começando pelo início, que já me estou a adiantar...
A premissa do livro é excelente e original e suficiente para instigar à leitura, não fossem alguns livros em condições semelhantes que resultaram num brilhante desastre *cofImperfeitoscof*. No entanto, ao contrário desses casos, Jogos da Fome revela um bom aproveitamento de todo o enquadramento original. O worldbuilding apesar de simples está bem idealizado, e quem não fica empolgado com a ideia de um livro que envolve 24 adolescentes numa arena a matarem-se uns aos outros?
Mas a verdade é que a trilogia, e até mesmo o primeiro livro, acabam por não se destacar por essa razão. O que acaba por cativar o leitor e ser o ponto forte da trilogia não é o sangue nem a emoção de caçar e ser caçado, mas sim a vertente psicológica. O efeito de um gesto de despedida. De uma frase numa entrevista. De um olhar numa multidão. Na realidade, tanto os Jogos propriamente ditos como as outras partes de acção, que se suporia serem as melhores dos livros não o são devido ao sangue, ou às mortes, ou à emoção. Nisso, infelizmente, os livros deixam um pouco a desejar, embora o facto da autora não ter tido escrúpulos com algumas das personagens mais queridas ter sido um ponto extremamente positivo.
Na verdade, o que mais se destaca acaba por ser a naturalidade do que é representado. A realidade, a capacidade de nos apercebermos que, caso as circunstâncias reais fossem aquelas, tomaríamos a mesma atitude desta ou daquela personagem. É a semelhança com a natureza humana que atrai o leitor, mesmo que de um modo simples e encoberta atrás de finas mas numerosas camadas de violência e amor juvenil.
Porque no fim não há um final completamente feliz ou completamente infeliz... Porque no fim as cicatrizes permanecem. E é, essencialmente por este realismo que eu recomendo a trilogia.
- 14:23
- 7 Comments
Isto dos blogues no facebook está na moda e de um momento para o outro apeteceu-me e plim! Fiz uma página aqui para o blogue!
Vão lá e "gostem". Aliás, comentem, dêem sugestões, passem para dizer um "olá!". É só clicar AQUI!
Kiss, kiss
Vão lá e "gostem". Aliás, comentem, dêem sugestões, passem para dizer um "olá!". É só clicar AQUI!
Kiss, kiss
- 14:07
- 0 Comments
Esta semana dois filmes marcados pelo suspense.
Apollo 18
Título original: Apollo 18
De: Gonzalo López-Gallego
Com: Warren Christie, Lloyd Owen, Ryan Robbins
Género: Thriller, Ficção Científica
Classificação: M/12
Outros dados: EUA, 2011, Cores, 86 min.
Sinopse: Segundo a versão oficial da NASA, Apollo 17 foi a sexta e última missão do Projecto Apollo, pisando o solo lunar em 1972. A missão 18 terá sido abortada por questões políticas e financeiras. Mas, uma série de filmagens recém-descobertas mostram o lançamento de Apollo 18, em Dezembro de 1974, secretamente autorizado pelo Departamento da Defesa do Governo norte-americano, que nunca terá regressado à Terra. Através delas se revela um segredo guardado durante 40 anos onde reside a explicação para um dos maiores enigmas da História: por que mais nenhuma expedição foi enviada à Lua?
Um "thriller" de ficção científica que segue a lógica do "found-footage" (estilo cinematográfico que parte da premissa de imagens supostamente verídicas deixadas por personagens desaparecidas ou mortas), pelas mãos do realizador e argumentista espanhol Gonzalo López-Gallego.
Um "thriller" de ficção científica que segue a lógica do "found-footage" (estilo cinematográfico que parte da premissa de imagens supostamente verídicas deixadas por personagens desaparecidas ou mortas), pelas mãos do realizador e argumentista espanhol Gonzalo López-Gallego.
Enterrado
Título original: Buried
De: Rodrigo Cortés
Com: Ryan Reynolds, José Luis García Pérez (Voz), Robert Paterson (Voz)
Género: Thriller
Classificação: M/16
Outros dados: FRA/ESP/EUA, 2010, Cores, 95 min.
Sinopse: Paul Conroy (Ryan Reynolds) é um cidadão americano que trabalha como camionista no Iraque. Um dia, durante um assalto é deixado inconsciente. Quando acorda, percebe que foi enterrado vivo. Em pânico, sem qualquer explicação para o sucedido, com apenas um isqueiro e um telemóvel como hipótese de salvação, ele vai viver os piores 90 minutos da sua vida.
Um filme claustrofóbico, realizado pelo espanhol Rodrigo Cortés ("Concursante"), que explora alguns dos piores medos do ser humano.
Fonte
Um filme claustrofóbico, realizado pelo espanhol Rodrigo Cortés ("Concursante"), que explora alguns dos piores medos do ser humano.
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- 13:39
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Terminei finalmente a leitura do livro da Sarah Dunant. Alegrem-se que esta semana... Há "Drácula" de Bram Stoker, um livro que estou a leu aos pouquinhos e estou a gostar imenso!
"Depois os olhos dela fitaram-nos. Os olhos de Lucy em forma e cor, mas os olhos de Lucy impuros e plenos do fogo do inferno, em vez das órbitas puras e meigas que conhecêramos."
- in Drácula de Bram Stoker, pág. 231
- 13:06
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