- 08:48
- 0 Comments
Porque tenho de partilhar este momento com os seguidores. Para além de eles serem super fofinhos, a música é mais que perfeita, e a cover está excelente.
E fica também a versão completa da cover:
- 08:39
- 3 Comments
Dia 4 - Livro Sobrevalorizado
Não tem uma qualidade mínima que justifique todo o alarido e as manobras de marketing em volta. Aliás, não justifica sequer a sua publicação!
Dia 5 - Livro que levarias para uma ilha deserta
Tendo eu o blog que tenho, é preciso dizer mais alguma coisa? XD
- 08:23
- 1 Comments
Dia 2 - Livro Detestado
Ora bem, neste dia tenho de registar uma abstenção. Acho que nenhum livro que tenha lido se enquadra bem nesta categoria. Quer dizer, posso até nem ter achado piada a alguns, mas têm tido sempre pontos positivos, então não posso propriamente nomear algum que deteste.
Dia 3 - Livro Subvalorizado
Qualquer um da Série Darkover, da Marion Zimmer Bradley. Ficção científica muito boa e muito desvolarizada e muito pouco publicada.
- 10:43
- 1 Comments
Dia 1 - Livro Favorito
"As Brumas de Avalon" de Marion Zimmer Bradley, em especial o primeiro volume, "A Senhora da Magia". Arrebatou-me desde o prólogo, e para além de ter uma história lindíssima e personagens maravilhosas faz pensar muito e pensar um pouco na nossa própria vida e nas nossas crenças.
- 12:50
- 0 Comments
O 45 Days Book Challenge foi proposto no Facebook e sabe-se lá como (pu melhor, por intermédio da Ely XD) eu fui parar lá relativamente pouco tempo depois. E por que não ir seguindo também o desafio no meu bloguinho?
Pois então cá vai a agenda:
Dia 1 – Livro favorito
Dia 2 – Livro detestado
Dia 3 – Livro subvalorizado
Dia 4 – Livro sobrevalorizado
Dia 5 – Livro que levarias para uma ilha deserta
Dia 6 – Livro que leste mais vezes
Dia 7 – Livro que te desiludiu
Dia 8 – Livro tão mau, tão mau, mas tão mau que consegue ser bom
Dia 9 – Livro mais longo que já leste
Dia 10 – Livro mais curto que já leste
Dia 11 – Livro que não conseguiste acabar
Dia 12 – Colecção favorita
Dia 13 – Sequela que nunca devia ter sido impressa
Dia 14 – Livro comovente
Dia 15 – Livro hilariante
Dia 16 – Livro perturbante
Dia 17 – Livro inspirador
Dia 18 – Livro para o qual escreverias uma sequela
Dia 19 – Livro em cujo universo habitarias
Dia 20 – Melhor citação (diálogo)
Dia 21 – Melhor citação (descrição)
Dia 22 – Autor(a) favorito(a)
Dia 23 – Livro que espelha a tua vida
Dia 24 – Personagem literária mais parecida contigo
Dia 25 – Personagem literária favorita
Dia 26 – Personagem literária que gostarias de conhecer
Dia 27 – Personagem literária que odeias
Dia 28 – Personagem literária que adoras odiar
Dia 29 – Personagem literária com a qual trocarias de lugar
Dia 30 – Personagem literária que admiras
Dia 31 – Personagem literária que nunca devia ter sido criada
Dia 32 – Personagem literária com a qual terias uma relação amorosa estável
Dia 33 – Personagem literária com a qual terias “one-night stand”
Dia 34 – Personagem literária secundária que merecia um livro só dela
Dia 35 – Personagem literária para a qual escreverias um livro
Dia 36 – Personagem literária que não quererias encontrar num beco
Dia 37 – Livro para os dias chuvosos
Dia 38 – Livro para os dias solarengos
Dia 39 – Livro que custou a ler
Dia 40 – Autor(a) cujo talento invejas
Dia 41 – Livro que é um “guilty pleasure”
Dia 42 – Livro que adoravas e agora detestas
Dia 43 – Livro que marcou a infância
Dia 44 – Último livro lido
Dia 45 – Próximo livro a ler
- 12:34
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...serão sempre as emoções e as lágrimas a falar por mim.
Obrigada a Joanne Kathleen Rowling e a todos aqueles que tornaram tudo isto possível.
- 14:48
- 1 Comments
Odeio a Páscoa. Odeio Domingos. E, principalmente, odeio Domingos de Páscoa, onde não se faz absolutamente nada de jeito, ninguém está na net e não dá nada de jeito na TV.
A situação agrava-se quando mesmo o livro que estamos a ler é demasiado "denso" para os nossos "apetites" nesse preciso dia. Ou seja, dava jeito ter um livro levezinho para ler, daqueles que se lêem num dia sem grande esforço nem concentração, sabem? Pois, não tenho nada disso cá em casa. -.-
Sabem, a coisa acaba por ser uma contradição! Uns dias temos um milhão de coisas para fazer e estudar e não queremos fazer nada. Nos dias seguintes, não temos absolutamente nada para fazer e ficamos aborrecidos.
Conclusão: nunca estamos contentes com nada! (mas eu ficava contente se estivesse alguém aqui pela netzinha para falar comigo).
Alguma sugestão de ocupação para hoje?
- 12:59
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Game of Thrones da HBO
Game of Thrones é uma série televisiva Americana de Fantasia Medieval criada para a HBO por David Benioff e Dan Weiss. A série é baseada na Saga "Crónicas de Gelo e Fogo" de George R. R. Martin, sendo o seu nome derivado do primeiro volume da mesma Saga.
Estreou a 17 de Abril de 2011, tendo a esta data um único episódio exibido mas estando já confirmada pela HBO uma segunda temporada. Do elenco fazem parte nomes como Sean Bean (Eddard Stark), Peter Dinklage (Tyrion Lannister), Mark Addy (Robert Baratheon) e Emilia Clarke (Daenerys Targaryen). Dos locais escolhidos para as filmagens fazem parte países como a Irlanda do Norte, Malta e Marrocos.
O primeiro episódio da série foi de um modo geral aclamado pela crítica, havendo já os que reivindicam a atribuição de um Emmy para Peter Dinklage, pelo papel do desprezado, rude e fanfarrão anão, Tyrion Lannister.
Fonte: wikipédia (adaptado)
- 03:35
- 2 Comments
- 15:34
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Título: Sedução na Noite
Autor: Sherrilyn Kenyon
Editora: Chá das Cinco
Sinopse: Valério é um Predador da Noite romano desprezado pela maioria dos predadores gregos que alimentam um profundo ódio à civilização que o viu nascer. De origem aristocrática e arrogante, Valério mal sabe o que pensar quando conhece Tabitha Devereaux. Ela é sensual, imprevisível e incapaz de o levar a sério. Mas é também irmã gémea da mulher do seu maior rival. A única coisa que Tabitha leva a sério é matar vampiros. E agora terá de enfrentar, junto com o predador romano, o mais mortífero de todos os seus inimigos... uma ameaça acabada de regressar do mundo dos mortos. Para vencer este mal, Valério precisa de aprender a confiar em alguém e pôr tudo em risco para proteger o homem que odeia e a mulher que o leva à loucura.
Data de Lançamento: Abril 2011
Nº Páginas: 304
Encadernação: Capa mole
- 06:09
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Opinião literária:
Confesso que, quando peguei em "Criaturas Maravilhosas" não sabia bem o que esperar do livro. Não tinha quaisquer expectativas nem "pré conceitos" criados em torno da sua história, e talvez este facto me tenha sido favorável: não tinha nada por que esperar e, portanto, não podia sair (tão) frustrada da leitura do mesmo.
"Criaturas Maravilhosas" é um livro acima de tudo dedicado ao amor. O amor entre um Mortal e uma Encantadora (uma Bruxa, apesar das autoras não se atreverem a empregar no nome das coisas devido à estupidez da cotação perjorativa do título) que terá de vencer uma série de barreiras para ser bem sucedido. Sim, à primeira vista estamos perante um conceito há muito visto. E, no fim, e apesar de uns apontamentos originais, é nesse conceito que o livro se baseia. De certo modo, e a certa altura, pareceu-se um pouco com um "Crepúsculo" mas em situação invertida e com uma série de pontos melhorados, nomeadamente o realismo na relação entre os protagonistas e uma narrativa que apesar de simples é claramente superior.
Mas concentrando-me na história, atrevo-me a dizer que o seu apontamento original é o enquadramento do local onde a mesma se passa: a vila calma, pacata e absolutamente (e doentiamente) normal, cujos cidadãos rejeitam toda e qualquer pessoa que seja diferente deles. É na vila de Gatlin que aparece a estranha Lena Duchannes, sobrinha do Eremita da cidade, Mason Rockwood, que nunca foi visto por qualquer habitante da mesma e que, por isso, é desprezado (e temido, secretamente) por todos. É por ela que o Mortal Ethan Wate, que sempre quis sair da sua pacata vila à qual julga não pertencer, se apaixona. O problema (para além de uma série de outros, que se vão revelando ao longo do livro) é que quando fizer 16 anos, Lena irá ser Chamada para a Luz ou para as Trevas. E, aparentemente, não tem hipótese de escolha pelo lado a tomar. É assim que os dois apaixonados se vêem numa jornada para, simplesmente, fazer com que Lena tenha a hipótese de escolher pertencer à Luz.
Curiosamente, uma das primeiras coisas que reparei no livro, foi a forma como o narrador e personagem, Ethan, está "escrito". Dei por mim a sorrir e a dizer mentalmente um "vê-se logo que foi escrito por mulheres", pelo seu modo quase perfeito de ser e de agir, ainda que, digamos, "mortal". Não se trata de um príncipe encantado, mas bate ao de leve no conceito de homem perfeito, apesar de todas as inconstâncias e inseguranças de Lena com a qual, apesar de algumas acções que me desagradaram, simpatizei bastante.
Na verdade, simpatizar parece-me um bom termo para resumir a minha opinião sobre o livro. Simpatizei com as personagens, simpatizei com a história (apesar do cliché) e com a própria narrativa, o que fez do livro uma leitura agradável, apesar de estar muito longe de ser uma história fantástica. Só não simpatizei com o título que, apesar de estar explicado no livro na fala de uma das personagens, não me cativou verdadeiramente e pareceu-me, em última análise, demasiado vago.
- 03:25
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Porque a C* tem toda a razão e esta música faz mesmo chorar. Mas de algum modo, não são lágrimas de tristeza...
Songwriters: Richard David Hughes; Tom Chaplin; Timothy Rice-Oxley
I walked across an empty land
I knew the pathway like the back of my hand
I felt the earth beneath my feet
Sat by the river and it made me complete
Oh simple thing where have you gone
I'm getting old and I need something to rely on
So tell me when you're gonna let me in
I'm getting tired and I need somewhere to begin
I came across a fallen tree
I felt the branches of it looking at me
Is this the place we used to love?
Is this the place that I've been dreaming of?
Oh simple thing where have you gone
I'm getting old and I need something to rely on
So tell me when you're gonna let me in
I'm getting tired and I need somewhere to begin
And if you have a minute why don't we go
Talk about it somewhere only we know?
This could be the end of everything
So why don't we go
Somewhere only we know?
Oh simple thing where have you gone
I'm getting old and I need something to rely on
So tell me when you're gonna let me in
I'm getting tired and I need somewhere to begin
And if you have a minute why don't we go
Talk about it somewhere only we know?
This could be the end of everything
So why don't we go
Somewhere only we know?
This could be the end of everything
So why don't we go
Somewhere only we know?
- 14:47
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Impossível não dançar ridiculamente!
- 14:31
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Nova rubrica no Silk and Magic! Desta vez destinada a fazer sugestões aos leitores (há algum por aí?) do blog, em várias áreas...
Em princípio começo amanhã, e vou manter um espacinho ali na coluna do lado esquerdo (*aponta para a esquerda*) destinado às sugestões da semana.
Já sabem, qualquer sugestão é só clicar em "comentários" ali em baixo (*aponta*) e escrever, toda a ajuda é muito bem-vinda!
- 13:59
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Por alguma razão que eu não consigo explicar de forma completamente racional (deve estar relacionada com uma coisa qualquer disfuncional no meu cérebro) ultimamente o meu gosto musical tem tido tendência para se adensar em volta de "The Script". O espanto não está na banda em si, é o meu género de música, totalmente, e eu já os conheço há algum tempo, mas pronto, ultimamente tenho-me deslumbrado com a música deles.
Portanto aqui fica aquele que (creio eu) foi o single que os tornou internacionalmente famosos.
KIPNER, STEPHEN / SHEENAN, MARK / O'DONAGHUE, DANNY / FRAMPTON, ANDREW
Going back to the corner where I first saw you
Gonna camp in my sleeping bag i'm not gonna move
Got some words on cardboard, got your picture in my hand
Saying, "If you see this girl, can you tell her where I am?"
Some try to hand me money. they don't understand
I'm not broke I'm just a broken-hearted man
I know it makes no sense but what else can I do?
How can I move on when I'm still in love with you?
'Cause if one day you wake up and find that you're missing me
And your heart starts to wonder where on this Earth I could be
Thinkin' maybe you'll come back here to the place that we'd meet
And you'd see me waiting for you on the corner of the street
So I'm not moving, I'm not moving
Policeman said, "Son, you can't stay here"
I said "There's someone I'm waiting for, if it's a day, a month, a year"
Gotta stand my ground even if it rains or snows
If she changes her mind, this is the first place she will go
'Cause if one day you wake up and find that you're missing me
And your heart starts to wonder where on this Earth I could be
Thinkin' maybe you'll come back here to the place that we'd meet
And you'd see me waiting for you on the corner of the street
So I'm not moving, I'm not moving
I'm not moving, I'm not moving
People talk about the guy who's waiting on a girl
Whooaahoo..
There are no holes in his shoes but a big hole in his world
Whooaahoo..
Maybe I'll get famous as the man who can't be moved
Maybe you won't mean to but you'll see me on the news
You'll come running to the corner
'cause you'll know it's just for you
I'm the man who can't be moved
'Cause if one day you wake up and find that you're missing me
(Find you're missing me)
And your heart starts to wonder where on this Earth I could be
(Oh, where on earth I could be?)
Thinkin' maybe you'll come back here to the place that we'd meet
(To the place that we'd meet, ohhh)
And you'd see me waiting for you on the corner of the street
(On the corner of the street)
I'm the man who can't be moved
So I'm not moving
('Cause if one day you wake up and find that you're missing me)
I'm not moving
(And your heart starts to wonder where on this Earth I could be)
I'm not moving
(Thinkin' maybe you'll come back here to the place that we'd meet)
I'm not moving
(And you'd see me waiting for you on the corner of the street
Going back to the corner where I first saw you
Gonna camp in my sleeping bag. I'm not gonna move
- 10:26
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I mean, eu confesso, a ideia foi copiadinha e chapadinha do Tales of Gondwana, mas a Ely perdoa, visto que não vai poder almoçar comigo esta semana, certo?
Anyway, tal como o nome indica, o Desafio consiste em ler 75 livros durante o ano de 2011. Pela lista já feita, vou falhar redondamente a meta, mas que vou tentar, vou, dependendo sempre da caridade (e dos empréstimos) alheia(os).
Quem se junta a mim na jornada?
Vou actualizando a lista ali em cima, no separador "Desafios".
Desafio Literário 2011:
1- "O Mago: Aprendiz" Raymond E. Feist
2- "O Mago: Mestre" Raymond E. Feist
3- "Os Olhos Amarelos dos Crocodilos" Katherine Pancol
4- "Perseguida" P.C. Cast + Kristin Cast
5- "Seduzida" P.C. Cast + Kristin Cast
6- "Jogos na Noite" Sherrylin Kenyon
7- "A Floresta de Mãos e Dentes" Carrie Ryan
8- "D. Amélia" Isabel Stilwell
P.S. - Por alguma razão sonhei que a Saída de Emergência fazia uma campanha 5 livros - 5 euros na Feira do Livro do Porto... Com todos os livros à escolha. Será isto um vaticínio?
- 10:03
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De vez em quando temos de "mudar de ares", certo? As coisas que não mudam de algum modo na vida são verdadeiramente aborrecidas.
Os blogs também sofrem desse mal, e confesso que já estava um bocadinho cansada do esquema por isso fiz o que se faz nessas alturas: uma Blog Makeover!
À alteração do template vou juntar uma série de coisas novas como páginas independentes e novas rúbricas e trabalhos.
Então, o que acham da transformação? Alguma ideia para esta makeover?
Sugestões aceitam-se!
- 04:52
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Opinião literária:
Convertida ao interesse pela História desde pequena, e iniciada no Romance Histórico pela leitura de Philippa Gregory (e que alta foi a fasquia imposta por ela), confesso que foi simultaneamente com entusiasmo e alguma reserva que encarei a leitura de "D. Amélia". Não me arrependi, de todo!
"D. Amélia" é um livro interessante e completo, caracterizado pela narrativa entusiasmante e cativante da história de Maria Amélia Luísa Helena de Orleães, princesa de França e última Rainha, de facto, de Portugal. Apesar da infância feliz, numa família unida, era a mais velha dos filhos dos Condes de Paris sendo naturalmente educada com uma rigidez diferente da dos irmãos. Casada por amor com Carlos, Duque de Bragança e futuro D. Carlos I de Portugal vê o casamento definhar pelas mãos do marido e ser-lhe arrancada a felicidade através do assassinato do filho mais velho, Luís Filipe. O povo não a ama, apesar de todas as obras de caridade, das iniciativas e da luta pelo povo português. E todos estes sentimentos, toda a felicidade da infância e tristeza da vida adulta, a dor do Exílio, palavra que tanto marcou a sua família encontra-se transcrito nas páginas lidas.
A narrativa é fluída, sob a forma de um quase diário em que são incluídos pormenores da vida de uma figura marcante e extremamente bem caracterizada pela autora. As cartas (algumas da realidade histórica) e reflexões dos diários de Amélia dão ao Romance toda uma visão poética e simultaneamente, real dos acontecimentos. A dado momento, torna-se impossível ao leitor não entrar no mundo e na vida de Amélia, vivendo a sua realidade, querendo lutar com e como ela e voltar com ela às origens.
De certa forma constitui um relato de uma realidade portuguesa ainda actual, nomeadamente tendo em conta o contexto político e social e isto, e a sua associação ao drama pessoal da Rainha, constitui sem dúvida um dos muitos pontos fortes do livro.
Uma excelente escolha em termos de Romance Histórico, e mal possa lerei, sem dúvida, os outros volumes publicados por Isabel Stilwell.
- 13:26
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Opinião literária:
Já há algum tempo que estava curiosa em relação a este livro, onde humanos e "zombies" se encontram num Mundo dominado pelos últimos e em que, numa pequena aldeia - isolada de tudo o resto e sem saber da existência de nada nem ninguém no mundo exterior - a população vive e sobrevive à invasão, regendo a sua vida de modo muito próprio e em função dos perigos em redor. Todos sabem que apenas uma mordedura por um destes seres esfomeados por carne humana será o suficiente para os transformar em criaturas iguais às que tanto temem.
No entanto, a memória de tempos passados, anteriores a esses tempos de medo e criaturas tenebrosas permanece na memória de alguns, nomeadamente da protagonista, Mary, que tem como principal sonho e objectivo ver o mar sobre o qual a sua mãe lhe contava histórias enquanto pequena. A protagonista em si (e, devo dizer, um pouco todas as personagens) é controversa. Nunca me consegui decidir verdadeiramente se gostava ou não dela (a tendência foi mais para não gostar) e fiquei muitas vezes tentada a rotula-la de Mary Sue (personagem verdadeiramente irritante de tantos universos literários), apesar de ter bastantes características que não a encaixam nesse registo. De facto, todas as suas acções, e o seu desejo de certa forma doentio de ver o mar me pareceram verdadeiramente forçadas, como se a autora quisesse dar credibilidade a uma história que não a tem, imediatamente no ponto de partida. Infelizmente, essa é a sensação predominante ao longo de todo o livro. Várias vezes me encontrei a pensar: "Mas que história é esta?", "Isto não faz sentido nenhum!" e outras expressões do género, que em nada contribuíram para continuar a ler.
A linguagem é simples, cuidada mas nada de extraordinário, algo que se adequa na perfeição ao público-alvo da série. Apesar disto, a narrativa apresenta-se num tempo verbal pouco vulgar: um Presente do Indicativo narrado em primeira pessoa, que espelhou mais que uma vez uma certa falta de à-vontade da autora em termos literários.
Enquanto ao enquadramento geral da sociedade "pós Regresso" e à ideia por si mesma, esta representa, de facto, o grande atractivo do livro, com um conceito a meu ver original, de certa forma refrescante e sem dúvida com um enorme potencial.
Infelizmente, tal não passa muito daí, sendo a ideia bastante mal-aproveitada, um mal que tenho visto de forma recorrente nos últimos tempos na "Young-adult Fiction". É de alertar cada vez mais os autores e fazê-los ter consciência de que os leitores, jovens ou não, estão cada vez mais exigentes, não se contentando com uma simples história a partir de uma boa ideia. Literatura é, de certo modo, construir uma excelente história a partir de uma boa ideia, independentemente da idade do leitor. Não é por escrever um livro de género Fantástico e rotulá-lo de "Young Adult Fiction" que este vai deixar de ser um livro para o público até aos 15 anos, no máximo (isto tendo em conta o público que não é naturalmente leitor assíduo - aí a idade máxima dos leitores do livro baixará para os 12 anos).
- 08:06
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Opinião literária:
Quem conhece a série "Predadores da Noite" de Sherrilyn Kenyon, sabe a fórmula de cor. Um homem de alma atormentada e feridas emocionais imensas e indescritíveis encontra a única mulher - e provavelmente o único ser - que o ama mais que qualquer outra coisa. E é ela que no fim representa - de uma forma ou de outra - a sua liberdade e o caminho para a felicidade. Tudo isto, apimentado com uma dose de sexo (que pode ir da quantidade razoável até ao exagero) adaptada ao contexto do romance, e uma quantidade de humor agradável à mistura, constitui a receita para uma série de sucesso.
Repetida ou não, a fórmula resulta! Sherrilyn conquista o leitor com a faceta apaixonada e apaixonante dos personagens, principalmente os masculinos (que, apesar disso, pecam pela semelhança de personalidades ao longo de todos os livros da série) e traça uma narrativa com harmonia e habilidade.
O pior pecado, em qualquer caso, é a falta de originalidade entre volumes. Desta vez, é-nos apresentada a história de Vane Kattalakis, distinguindo-se este dos personagens masculinos dos anteriores volumes apenas pelo facto de não ser Predador da Noite. É, na realidade, um Predador do Homem - aparentemente Katagaria - um suposto animal cuja união predestinada pelos Deuses é feita com Bride, uma fêmea humana que não era suposto amar. A partir daí a narrativa é desenvolvida à volta da relação entre ambos, a incerteza da aceitação da sua Natureza por parte de Bride e os fantasmas (bem reais) do seu passado, que ameaçam a mulher que ama. Toda a história, apesar de apaixonante, é de certa forma um deja vu dos livros anteriores, "cansando" de certo modo o leitor que siga a série por ordem de publicação.
Seja como for, é sempre uma lufada de ar fresco e o tipo de livro que se lê em busca de conforto e de uma história relativamente conhecida e que sabemos ser boa. A contribuir para tal está também a melhor personagem criada por SK: Acheron, o fabuloso "pai" dos Predadores da Noite que revela tanto quanto esconde, mantendo-se fiel aos seus princípios; e a sua fiel, divertida e sanguinária demónio: Simi.
- 13:03
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Prometi à C* que postava esta música e aqui está ela, na versão dos Delfins, porque eu adoro-os e apercebi-me quando acabaram que sabia as letras das músicas deles todas de cor! XD
E pronto, apetece-me postar este grande produto da música portuguesa :D
(originalmente escrita por António Variações)
Tu estás livre e eu estou livre
E há uma noite para passar
Porque não vamos unidos
Porque não vamos ficar
Na aventura dos sentidos
Tu estás só e eu mais só estou
Que tu tens o meu olhar
Tens a minha mão aberta
À espera de se fechar
Nessa tua mão deserta
Vem que o amor
Não é o tempo
Nem é o tempo
Que o faz
Vem que o amor
É o momento
Em que eu me dou
Em que te dás
Tu que buscas companhia
E eu que busco quem quiser
Ser o fim desta energia
Ser um corpo de prazer
Ser o fim de mais um dia
Tu continuas à espera
Do melhor que já não vem
E a esperança foi encontrada
Antes de ti por alguém
E eu sou melhor que nada
Refrão (3x)
- 08:53
- 1 Comments
... Para treinar os passos de dança praticados hoje em CT e porque esta música me alegra o dia (ou a noite XD).
Dedicado a todos os que dançam esta música com passos ridículos e não se importam que outros estejam a ver!
- 15:20
- 2 Comments
Pois que com estas coisas do vício das séries e com tanta gente a falar de tanta coisa eu tenho de fazer uma listinha de séries para continuar a seguir, terminar e começar a ver. Ora portanto, aqui fica:
Séries em dia e a ser seguidas actualmente:
- The Vampire Diaries
- Supernatural
- Glee
Séries terminadas que tenho de acabar de ver:
- Heroes (estou na última season mas não arranjo paciência)
- The Tudors (estou na 2ª season)
- Rome
Séries terminadas que tenho de começar a ver (ou rever):
- Friends (neste caso seria rever XD)
- Dark Angel (rever também)
- The Big Bang Theory (ver seguido)
- How I met your mother (também ver seguido)
Séries não terminadas que tenho de pôr em dia:
- Misfits
- Merlin
Futuros visionamentos:
- Camelot
- A Game of Thrones
A agora que vejo isto... ME-DO
- 15:04
- 0 Comments
Opinião literária:
"Os Olhos Amarelos dos Crocodilos" chegou-me às mãos por empréstimo e já com a fama de best-seller francês.
De facto, trata-se de uma história que se torna bonita na sua simplicidade. O livro narra a luta de Joséphine para sobreviver e educar as filhas face a um divórcio pacífico mas doloroso. Pelo caminho, Joséphine tem de enfrentar os seus demónios, sendo que o principal toma forma, não só a níveis monetários, mas principalmente sob a figura da sua bela e aparentemente perfeita irmã. Pelo caminho, e paralelamente à história de Joséphine, a autora apresenta uma série de enredos paralelos, todos com uma moral e conclusão relacionada: é possível mudar a vida para melhor e triunfar, por mais tarde que nos possa parecer.
A temática, muito comum principalmente nos dias de hoje, e o retrato fiel à realidade de muitas pessoas e famílias explica o sucesso do livro, mas não por si só. De facto, Katherine guia-nos pela vida da protagonista com alguma mestria e uma linguagem fluída que embala o leitor (não sem algum sofrimento associado ao das próprias personagens) ao longo das páginas.
Acima de tudo, é um livro sobre vidas, onde o bem e o mal não são distintos nem lineares. Esta característica é para mim a mais forte do romance e reflecte-se principalmente ao nível das personagens, nenhuma totalmente perfeita ou completamente má. Pelo contrário, cada uma desempenha o seu papel (predestinado ou não), com as suas qualidades e defeitos perfeitamente definidos, e se uma vez "odiamos este", no capítulo seguinte o nosso despeito poderá voltar-se para o lado oposto. Tudo isto dá ao livro um enquadramento extremamente realista que se torna em mais um ponto positivo para o mesmo.
Num ponto de vista mais pessoal tenho a acrescentar que, no entanto e apesar de aconselhar a sua leitura, a atmosfera pessimista e de sofrimento de que todo o romance é revestido não me agradou particularmente.
- 12:57
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